Produtor,
roteirista e cineasta. “Phoenix”; “Nalu”
e; “O Micarias”
são curtas-metragens que ele dirigiu.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A
oportunidade de experimentar elenco, linguagem, equipamentos, sem um grande
compromisso com o orçamento e principalmente poder trabalhar com equipes
pequenas, o que te dá mais liberdade criativa. Venho fazendo curtas desde 2008.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Na maioria das vezes trabalhei ao lado de amigos, com pessoas interessadas na
história e em fazer acontecer. Realizei sete curtas-metragens, todos foram um grande
aprendizado.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Infelizmente
isso é um fato.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
O ideal
seria a exibição obrigatória nas salas de cinema antes dos longas-metragens.
O curta-metragem
para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande
campo de liberdade para experimentação?
Com
certeza.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Infelizmente
no Brasil não chega a ser um trampolim. Por aqui ainda é muito difícil um
produtor te dar um longa-metragem para dirigir em função de um bom resultado de
um curta. Mas com certeza é um grande aprendizado para quem quer fazer
longa-metragem.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Boa
pergunta, ainda estou procurando um caminho.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Com certeza! Toda maneira de
realização audiovisual sempre é um grande aprendizado, sempre existe algo novo
para se por em pratica, desde um tema até uma tecnologia...