Matéria na Folha de S.Paulo.
sábado, 23 de setembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Silvio Santos: Vida, Luta e Glória.
Chamada comercial produzida e veiculada pelo SBT a respeito da HQ "Silvio Santos: Vida, Luta e Glória", escrita por R.F. Lucchetti, desenhada por Sérgio. M.Lima, restaurada pelas Faculdades Integradas Rio Branco, coordenada por Rafael Spaca e editada pela AVEC Editora.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Os Trapalhões: Edson Lopes
Edson
Lopes
Produtor executivo do musical
Como
surgiu a ideia de levar para o palco Os
Saltimbancos Trapalhões – O Musical?
Surgiu
em um jantar com amigos em comum que nos apresentaram o Renato Aragão, de quem
sempre fomos fãs. Logo veio a ideia de comemorar os oitenta anos do Renato com
a sua estreia em teatro. Tudo correu rápido, e tivemos um encontro muito bonito
e surpreendente.
Os Saltimbancos Trapalhões é
o único filme do quarteto que podemos considerar um musical no sentido stricto sensu da
palavra. Isso, de certa forma, facilitou o trabalho?
O
formato do musical é bem diferente do filme. A história é outra, criamos uma
série de personagens novos e tramas paralelas, todos os números são bem
diferentes. No filme, os números aparecem como videoclipes e têm toda essa
estética audiovisual da época. No musical, o desafio foi tornar os números como
parte da peça, fazendo com que o roteiro e as histórias avançassem.
Antes
de produzir o espetáculo, você assistia e acompanhava no cinema os filmes que Os Trapalhões produziam?
Com
certeza. São filmes que fazem parte do inconsciente coletivo brasileiro.
Renato
Aragão e Dedé Santana deixaram sua equipe livre para criar ou participaram da
elaboração de todo o processo de produção do musical?
Tivemos
total liberdade na criação, carta branca mesmo.
Quais
são os grandes desafios de ter no elenco de uma produção desse porte atores notoriamente
não-teatrias e musicais como Renato Aragão e Dedé Santana?
Renato
e Dedé são dois de nossos grandes atores, entendem tudo do riscado e sabem ter
uma plateia nas mãos como ninguém. Desde os primeiros ensaios, eles se jogaram
completamente no processo. Tivemos um resultado espetacular.
Renato
Aragão ficou surpreendido com a grandiosidade do espetáculo. Foi dito por ele o
quão surpreso e encantado ficou. E Dedé Santana? Que ele comentou contigo?
O
tamanho da produção impressiona mesmo, com dezenas de atores, técnicos, equipe
criativa, produção, divulgação. O Rogério Falcão (cenógrafo) foi muito feliz e
criou um cenário que também impressionava, assim como os figurinos da Luciana
Buarque. O Dedé veio de circo, tinha um circo familiar. Encontrar aquele circo
armado no palco da Cidade das Artes foi, sem dúvida, um momento de muita
emoção.
Muitos
fãs questionaram a não participação da atriz Lucinha Lins no musical. Além de
ter participado do filme, ela possui experiência com canto e musicais. Que de
fato ocorreu?
Lucinha
é uma de nossas grandes atrizes e cantoras. É uma amiga antiga da dupla Möeller
& Botelho. Fizemos juntos uma temporada inesquecível da Ópera do Malandro, em que
ela arrasava como Vitória. Depois, criamos uma personagem para ela em Um Dia de Sol em Shangrilá. Em
Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical,
a personagem Karina (interpretada pela Giselle Prattes) é uma grande homenagem à
Lucinha e a tudo o que ela representou para uma geração inteira. Tivemos a honra
de ter a Lucinha na estreia, que ficou muito emocionada e aprovou o trabalho da
Giselle.
Roberto
Guilherme (Sargento Pincel) é um profissional com participação ativa, mais na
televisão do que nos filmes dos Trapalhões.
São raríssimas as entrevistas que ele concede. Você conviveu com ele, durante
todo esse processo. Gostaria que falasse da participação dele no espetáculo e
falasse como Roberto é no dia a dia.
Ao
contrário do Sargento Pincel, Roberto é figura doce e que adora trabalhar. Ator
disciplinado, pontual, que gosta de chegar cedo, colocar o figurino e repassar as
suas cenas. Todos os dias, ele fica escondido na coxia para assistir às cenas em
que não está.
Renato
Aragão disse em entrevista que, se vivo estivessem, Zacarias e Mussum também
estariam no musical. Duas perguntas: imagina como seria o impacto do quarteto
todo no palco? Haveria também, se vivo estivesse, um espaço para o Tião Macalé?
Seria,
certamente, muito emocionante. O espetáculo os homenageia, e não tem um dia em
que eles não sejam lembrados por todos que estão ali. Tião Macalé poderia estar
também presente, com certeza.
Por
que, na sua visão, os críticos e a Academia rejeitam os filmes produzidos e estrelados
pelos Trapalhões?
Não
são todos os críticos e nem todos os intelectuais, não podemos generalizar. De
qualquer forma, existe – em todos os campos da arte – esse eterno preconceito contra
os artistas populares. Fazer sucesso e vender ingresso ainda gera a
desconfiança de muitos.
Como
classifica o cinema feito pelos Trapalhões?
Um
cinema popular e genuíno e muito benfeito, que se comunicava com todas as
faixas etárias e sociais.
Você
fez uma pesquisa para descobrir se o perfil do público que ia assistir a Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical era
prioritariamente de fãs saudosos dos
Trapalhões, fãs de musicais ou uma mistura dos
dois?
Tivemos
uma plateia bem diversificada. O mais bonito foi ver os fãs antigos de Os Trapalhões levando
seus filhos e netos. Os mais novos não conheciam Renato e Dedé e saíam de lá
encantados. A reação das crianças, durante o musical, era incrível.
O
que projetou antes da pesquisa para a produção do musical, suas expectativas em
relação a este trabalho foram alcançadas?
Sem
nenhuma dúvida, todas as expectativas foram alcançadas, conseguimos montar um
espetáculo que emocionou e conquistou o público carioca, um grande sucesso!
Gostaria
que contasse alguma curiosidade ou fato desconhecido do público que tenha
presenciado como testemunha ocular, durante todo esse processo de construção e/ou
realização do espetáculo.
Eu
gostaria de ressaltar a generosidade do Renato Aragão. Poderia falar não apenas
de uma, mas de diversas ocasiões em que me emocionei com suas atitudes, principalmente
com o carinho e respeito que ele tem pelo público. Todos os dias, dezenas de
pessoas aguardavam para falar, tirar uma simples foto, crianças e adultos todos
misturados; e ele, mesmo cansado, atendia a todos e só depois entrava no carro
para ir embora. Às vezes, ele chegava para trabalhar com uma camisa polo que
tinha bordado no peito um Didi em caricatura. Eu achava aquilo o máximo: ver o
Renato, aos oitenta anos, todo arrumado e com aquela camisa super descontraída.
Era uma delícia. Um belo dia, eu não resisti e falei: “Renato, essa sua camisa é o máximo.”.
No dia seguinte, eu tinha compromisso e não iria ao teatro; mas recebi uma
ligação da minha assistente dizendo: “Seu
Renato quer falar com o senhor, já o procurou duas vezes...” É
claro que mudei tudo e fui para o teatro. Cheguei no intervalo do segundo ato e
segui direto para o camarim. Quando entrei, ele estava com duas camisas na mão
e me disse: “Para você, com todo meu carinho.”
Naquele momento, eu lembrei-me de toda a minha infância e meus olhos encheram-se
de lágrimas. Não resisti e chorei... São apenas camisas, mas as ganhei do
Renato, de quem sempre fui fã. Ele é uma pessoa fantástica que consegue
surpreender a todos a todo momento. Sua alegria é algo contagiante e
inesquecível.
Os Trapalhões: Edino Krieger
Edino
Krieger
Compositor
O
senhor trabalhou com Os Trapalhões
em cinco longas-metragens. Como e por quem
recebeu o convite para desenvolver as trilhas sonoras desses filmes? Como foi a
experiência?
Quem
me convidou para compor as trilhas dos cinco filmes dos Trapalhões foi o
produtor daqueles filmes, J. B. Tanko.
Que
representou para a sua carreira trabalhar em produções estreladas pelos Trapalhões, que eram
fenômenos de bilheteria?
Não
tive nenhum problema em compor para os filmes dos Trapalhões, porque, embora
meu interesse principal seja a música clássica, tive várias experiências com a
música popular. Fui até mesmo premiado em dois Festivais Internacionais da Canção Popular, com duas
marchas-rancho: “Fuga e Anti-Fuga”, com letra de Vinicius de Moraes, em 1967; e
“Passacalha”, em 1968.
Num
primeiro momento parece conflitante um músico com formação erudita se aliar a
artistas populares e trabalhar em conjunto. Como foi esse processo na sua
cabeça?
O
processo de trabalho foi sempre o mesmo: assistia ao filme na moviola; anotava a
minutagem das cenas que deviam ter música, na opinião do produtor; fazia a música;
dirigia a gravação do áudio; e assistia depois a gravação da trilha no filme.
Quais
as suas lembranças dessas produções? O senhor teve algum contato com Os Trapalhões?
Para
mim, fazer as trilhas para esses filmes foi uma experiência muito boa, pois é
sempre bom a gente poder ouvir o que se escreve. Não foi diferente das
experiências que fiz compondo trilhas para jingles.
Comerciais fiz mais de vinte e também compus para teatro. Todos esses trabalhos
foram parte da minha atividade profissional para fins de experiência e de sobrevivência.
Tive pouco contato pessoal com Os
Trapalhões. Lembro que um dia o Renato Aragão
apareceu no estúdio e fomos apresentados. Não acompanhei as críticas sobre os
filmes. No meu entendimento, são filmes benfeitos e repletos de um humor sadio.
Gostaria
de saber por que uma parceria tão vitoriosa como a sua, com Os Trapalhões, não
perdurou mais?
Depois
desses cinco filmes, em que o orçamento para a música era bastante reduzido, Os Trapalhões, que se
tornaram com razão um sucesso de bilheteria, passaram a produzir eles mesmos os
seus filmes e a cuidar das trilhas.
Os Trapalhões: Edgar Moura
Edgar
Moura
Diretor de fotografia
Você
tem no currículo mais de quarenta longas-metragens. Sua estreia na direção de
fotografia foi em A Queda (1976),
dirigido por Ruy Guerra. Quando e em que circunstâncias recebeu o convite para
ser diretor de fotografia dos filmes dos Trapalhões?
Um
filme leva a outro. Com Ruy Guerra como diretor, filmei com Carvana como ator.
Com Carvana como diretor, filmei com Daniel Filho como ator. Com Daniel Filho
como diretor, filmei com Renato Aragão como ator. Com Renato Aragão como
produtor, filmei com Carlos Manga como diretor e Pelé como ator. Com Pelé como
produtor...
Você
foi cartunista, colunista e fotógrafo de O Pasquim, entre os
anos 1973 e 1986. O humor de O
Pasquim era completamente diferente do humor dos Trapalhões. Gostaria
que comentasse a respeito.
Não
se cruzaram. Nem entrevista com Renato Aragão O
Pasquim fez.
O Cangaceiro Trapalhão,
seu primeiro filme com o quarteto, foi todo inspirado na minissérie Lampião e Maria Bonita.
Para você, como diretor de fotografia, qual foi o maior desafio nesse filme?
Não parecer uma repetição do que foi exibido na televisão ou buscar novos
aspectos a respeito da história?
Ao
contrário, as referências eram procuradas e bem-vindas. Atores da série
trabalharam também no filme. Nelson Xavier, por exemplo.
Você
se formou pelo Institut National Supérieur des Arts du Spetacle de Bruxelas,
Foi professor colaborador de Fotografia de Cinema na UFF (Universidade Federal
Fluminense) e no Instituto Nacional de Cinema de Moçambique, além de viver e
trabalhar com cinema por muitos anos. Com toda essa vivência e conhecimento, gostaria
que definisse o cinema dos Trapalhões.
Os
filmes dos Trapalhões não
eram cinema além do suporte físico. A maior ligação com o cinema eram as paródias.
O Cangaceiro Trapalhão levava
isso ao extremo, ao parodiar não só a minissérie da tevê como cenas explícitas
de filmes como Meu Ódio Será Tua Herança,
a saída das piscinas tipo Esther Wlliams ou a casa sem gravidade de 2001 – Uma Odisseia no Espaço etc.
No
decorrer de sua carreira cinematográfica, você estabeleceu duradouras parcerias
junto a cineastas como Ruy Guerra, Tizuka Yamasaki e Moacyr Góes. Por que
trabalhou pouco com Os Trapalhões?
Daniel
Filho e Carlos Manga fizeram filmes melhores dos Trapalhões, com
técnicos mais caros, que nem por isso renderam mais dinheiro. A experiência
acabou por aí.
Renato
Aragão tem fama de ser perfeccionista. Isso procede? Ele acompanha tudo?
Os
dois diretores com quem trabalhei nos filmes dos Trapalhões, Daniel
Filho e Carlos Manga, foram contratados para revolucionar os filmes dos Trapalhões. Eles
tiveram controle completo do processo. A bilheteria desses filmes não foi diferente
da dos outros filmes dos Trapalhões.
Os Trapalhões: Doc Comparato
Doc
Comparato
Roteirista
Em
1982, você escreveu, em parceria com Aguinaldo Silva, a primeira minissérie exibida
pela TV Globo, a premiada Lampião
e Maria Bonita. Esse projeto rendeu inúmeros elogios da
crítica especializada (ganhando prêmios como o da Associação Paulista de
Críticos de Arte e a medalha de ouro no Festival Internacional de Nova York)
e foi um sucesso de público. Esse trabalho rendeu o convite para trabalhar pela
primeira vez com Os Trapalhões.
Como foi repensar a história de Lampião e Maria Bonita para Os Trapalhões no
cinema?
Sem
problemas. Escrevo e tenho publicados livros infantis como Nadistas e Tudistas e
A Íncrível Viagem.
Estou acostumado a escrever para crianças e adolescentes.
Já ganhei até o prêmio Zilka Salaberry
de teatro infantil. Então, não tive
problemas em adaptar a história de Lampião para crianças.
Antes
de iniciar essa parceria profissional com Os Trapalhões, você
já acompanhava os seus filmes?
Sim.
Que
tipo de cautela você teve para que o filme não virasse um repeteco da
minissérie?
Respeitando
o público. Criança não é sinônimo de idiota. O filme ganhou o festival para
filmes infantis e adolescentes em Tomar, Portugal. E foi exibido na Europa.
Em
O Cangaceiro Trapalhão,
vocês contaram com um time repleto de estrelas. Tânia Alves e Nelson Xavier
repetem o casal de protagonistas da minissérie, mas o filme conta também com
Regina Duarte, Tarcísio Meira, Bruna Lombardi, José Dumont e Cininha de Paula.
Como é trabalhar em uma produção com tanta estrela? O roteiro ganha o quê com a
escalação dessas estrelas?
O
filme cresce, quando tem uma boa escalação.
Nesse
filme você faz uma rápida aparição como ator. Como foi isso para você?
Uma
inesquecível experiência. Descobri que a minha verdadeira vocação é ser ator.
Mas, afinal, o roteirista vive todos os papéis.
Quais
as suas maiores recordações desse filme?
A
rodagem. Tudo foi muito agradável. Saudades.
Como
foi a sua relação com o quarteto?
Muito
boa. Almoçava no trailer dos Trapalhões.
Fui tratado com enorme carinho.
Quais
os maiores desafios, quando se escreve um roteiro voltado para o público infantil?
Respeitar
a inteligência e a percepção infantis.
1983
marcou a ruptura dos Trapalhões.
De um lado ficou Renato Aragão, que filmou O Trapalhão na Arca de Noé;
e de outro, na DeMuZa, ficaram Dedé, Mussum e Zacarias, que filmaram Atrapalhando a Suate.
Você voltou a trabalhar com Renato Aragão. Como e em que circunstância recebeu
o convite para roteirizar O
Trapalhão na Arca de Noé?
Foi
o resultado do primeiro filme.
É
verdade que Renato Aragão queria fazer o melhor filme da sua carreira em O Trapalhão na Arca de Noé,
para mostrar ao Dedé, Mussum e Zacarias que poderia ter uma
trajetória sem os três?
Não
estou ciente disso.
O Trapalhão na Arca de Noé foi
um dos maiores desafios da sua trajetória profissional, tendo em conta que
tinha que pensar em um filme sem os outros três Trapalhões?
Não,
já que um filme pode ter um protagonista ou vários.
Quais
as suas principais recordações dos bastidores de filmagem desse filme?
Excelentes.
O clima da filmagem foi muito tranquilo.
Qual
a importância destes trabalhos com Os
Trapalhões na sua trajetória profissional?
Cada
trabalho soma uma nova experiência. Cada desafio, um aprendizado.
Quem
era o maior comediante do grupo?
Como
toda trupe circense, eles faziam “escada”
para o Renato e também entre eles.
Renato
Aragão tem fama de ser perfeccionista. Isso procede? Ele acompanha tudo?
Não
me consta. É normal que dê uma olhadinha.
Por
que os filmes dos Trapalhões conseguiram
cativar tantas gerações?
O
sucesso é um mistério.
Por
que, na sua visão, os críticos e a Academia rejeitam os filmes produzidos e estrelados
pelos Trapalhões?
Não me consta. O Cangaceiro Trapalhão recebeu até prêmios no exterior.
Os Trapalhões: Chico Anysio
“A Escolinha do Professor
Raimundo” foi quem lançou o Mussum, ele começou lá.
Chico Anysio, comediante.
Em entrevista
dada no dia 21/06/1993 ao Roda Viva (TV Cultura).
Os Trapalhões: Pedro Cardoso
Se eu for para alguém o que o Renato Aragão é para mim,
missão cumprida!
Pedro Cardoso, ator.
Declaração dada ao programa Vídeo Show (TV Globo) em 5 de
setembro de 2014.
Os Trapalhões: Dercy Gonçalves
Quando mostrei os peitos na avenida (Dercy foi tema da
Viradouro em 1991, com o enredo “Bravíssimo – Dercy, O Retrato de um Povo”),
mostrei o que tinha de melhor. Não tive nenhuma intenção de debochar nem de
agredir a moral ou a estética da família brasileira.
Mostrar os seios é uma coisa divina, porque não há parte do
corpo da mulher que seja mais bonita, que tenha mais sentido de feminilidade e
de continuidade da vida, porque existe para alimentar novas vidas. A coisa mais
linda é uma criança mamando, seio tem a ver com criação, não tem nada de pornográfico.
Pornográfico é mostrar a xereca, porque, se está no meio das pernas, é para
ficar ali mesmo escondida. Nunca tive problema em mostrar os seios porque meus
seios sempre foram muito bonitos. Certa vez, no programa Os Trapalhões, fiz menção de mostrar, mas eles não deixaram,
dizendo que os telespectadores iam achar uma imoralidade.
Dercy Gonçalves, atriz.
Trecho extraído do livro “Dercy de Cabo a Rabo”, escrito
por Maria Adelaide Amaral, págs. 238 e 239.
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