Atriz espanhola. No cinema atuou em “Onde esta a felicidade?”,
(2010), de Carlos Alberto Riccelli; “4.000 euros”,
(2008), de Richard Jordan; “Hotel
Tívoli”, (2006), de Antón Reixa, entre outros.
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Sobretudo o roteiro, a historia que se vai contar e por quê se
quer contar. Depois o entusiasmo e o amor do diretor pelo projeto. Para mim é
um privilegio que uma pessoa queira que eu seja a atriz do seu filme
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em
geral?
Penso que não se da a difusão que se merece. E também há
pessoas que pensam que o curta é somente um exercício para fazer um longa pois
creio que muitos curtas superam os longas. É mais difícil fazer um curta do que
um longa.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Creio que deveria ter exibições de curtas nos cinemas
antes do filme longa-metragem, no lugar da exibição de publicidade. Em Madrid ,
há um cinema que funciona assim, e é maravilhoso!
É possível ser um cineasta apenas de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre
um trampolim para fazer um longa...
Algumas pessoas vivem de prêmios que recebem nos
festivais de curtas, mas não são muitos... Mas, repito, muitos curtas não
tem nada a dever a longas.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Eu acho que não. Ao contrário,
há cineastas mais reconhecidos pelos seus curtas e muitos cineastas
reconhecidos fazem longas sem deixar de dirigir seus curtas. O importante é
contar histórias que cheguem ao coração. Na Espanha se fala: “LO BUENO, SI BREVE,
DOS VECES BUENO”.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Sempre quis dirigir, mas agora
só penso em atuar.
Espero que, com o passar dos anos, tendo aprendido muitas
coisas, a realizar esse sonho de dirigir. Tenho histórias para contar. Adoro a
técnica cinematográfica.