Qual é a importância histórica que o curta-metragem tem no cinema brasileiro?
O curta ou qualquer outra forma de contar uma estória é fundamental que ocorra. Se contarmos a quantidade de gente procurando em pequenos filmes contar uma pequena estória. Sem duvida é o melhor começo para todos. E não é privilégio do cinema no Brasil, é um aspecto mundial. Nessa era digital isso multiplicou a existência de novos cineastas.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Existem muitas mostras espalhadas por aí e também a Internet, o Youtube! Se for bom aparece rápido ou quando for bom aparecerá rápido. Não pode é sair da pista e desistir fácil. A carreira é muito difícil. Mas é possível.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Os veículos estão por aí. Os públicos; com o governo; as mostras, o Youtube!... claro, novas formas de apoio. Deveriam encarar os pequenos filmes como pilotos de seus trabalhos. Pequenos argumentos que se forem bons certamente terão atenção do mercado. Das TVs, o maior aliado dos independentes ou dos que estão começando é o canal de TV por assinatura. Tem que procura-los por que eles estão procurando também.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Sei lá. Talvez sim. Os pequenos filmes que prepararei para lançar meu filme: ‘Chatô - O Rei do Brasil’, sobre o magnata da imprensa .E isso é verdade. Mas se quer ganhar dinheiro tem que ir para a propaganda institucional ou comercial. Filmes pequenos e muito recurso envolvido.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Não. Mas sem duvida é uma passagem difícil e trabalhosa, de contar pequenas estórias para grandes filmes.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sei lá. Talvez sim. Os pequenos filmes que prepararei para lançar meu filme: ‘Chatô - O Rei do Brasil’, sobre o magnata da imprensa.