No cinema, estreia no premiado curta "A Escada", de Philippe Barcinski, em 1996. Com o mesmo diretor faz "A Grade" (1997). Seu primeiro longa é "A Grande Noitada", de Denoy de Oliveira (1997). Também atua em "Bufo & Spallanzani", de Flávio Tambellini.
O que te faz aceitar participar de uma produção em curta-metragem?
Primeiro a idéia, o roteiro e a certeza de que estou indo ao encontro de um grupo de pessoas apaixonadas pelo que faz! Sim, porque só os apaixonados gostam de curtas!!!!
Por que os curtas não tem espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não é da nossa cultura prestigiar curtas,e não existe uma imprensa alternativa para a arte alternativa.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Acho que depois de muita experimentação em digital, é bem possível existir um cineasta que passe a realizar só curtas em película. Me perdoe os modernos,mas para se consagrar no cinema especializado em curtas,tem que um dia abandonar o digital!!!!
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Nunca convivi com algum cineasta que tenha algum tipo de preconceito com curtas.
Como deveria ser a exibição de curtas para atrair mais público?
Acho que tem que voltar a ser Lei: a exibição de um curta nacional antes de qualquer longa. A iniciativa do Centro Cultural Banco do Brasil do projeto: Curta o Curta no almoço, fazendo com que o pessoal do centro faça da sua hora de almoço um prazer gastronômico e artístico, BEM BACANA!!!!!!
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim.
Qual é o seu próximo projeto?
-Estou adaptando para o cinema (curtas, obviamente) algumas cenas de 2 livros: "ÁRVORES ABATIDAS" e "O NÁUFRAGO", de Thomas Bernhard.