sábado, 2 de junho de 2018

Os Trapalhões: Sílvia Salgado


Sílvia Salgado
Atriz


Como surgiu o convite para trabalhar com Os Trapalhões?
Sempre que uma jovem atriz estava em evidência era convidada para ser a “mocinha” da história de um filme dos Trapalhões. E eu tive o privilégio de ser convidada duas vezes, para O Cinderelo Trapalhão e para Os Três Mosquiteiros Trapalhões.

Antes de iniciar essa parceria profissional com eles, você já acompanhava os seus filmes?
Não assisti a todos os filmes, mas o carisma do quarteto conquistava a todos. E comigo não foi diferente.

Em O Cinderelo Trapalhão você foi dirigida por Adriano Stuart, um dos cineastas que mais dirigiu Os Trapalhões. Como foi ser dirigida por ele?
Foi ótimo, pois, além de um diretor competente e que respeitava o quarteto, dando a cada um deles muita liberdade para criar em cena, era uma pessoa querida que faz muita falta.

Quais as suas principais recordações dos bastidores de filmagens desse filme?
Minhas principais recordações são de um ambiente alegre, cheio de risos e muita amizade.

Renato Aragão, Dedé, Mussum e Zacarias tinham como característica a irreverência. Até nos bastidores das filmagens, eles brincavam muito. Isso procede? As filmagens eram descontraídas?
É a pura verdade. Descontração, alegria e amor pelo que faziam. Era sempre assim.

Como era o seu contato com o quarteto (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias)?
Meu contato com eles era de muito carinho. Eu era muito jovem em ambos os filmes; e eles, além de carinhosos, eram cuidadosos e atenciosos.

Que representava, naquele período, trabalhar num filme dos Trapalhões, que eram certeza de sucesso de bilheteria?
Só bem mais tarde fui ter a noção exata do privilégio de ter sido escolhida para participar dos filmes dos “meninos”.

Como era a sintonia de Adriano Stuart com Renato Aragão?
Renato ficava atento a tudo, mas sabia da capacidade de Adriano. Então, o ambiente era bem tranquilo.

Como classifica o cinema feito pelos Trapalhões?
O humor dos Trapalhões satisfazia a todos aqueles que apreciam um humor puro. Pureza é a palavra que define o trabalho feito pelo grupo.