Emilio é ator formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo Em 2005 ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação no filme ‘Cazuza - O Tempo Não Para’, no Prêmio Adoro Cinema Brasileiro.
Você já atuou em curtas como ‘Nos Tempos do Cinematógrafo’ e ‘Fora da Estrada’, entre outros. O que te faz aceitar participar de trabalhos em curta-metragem?
Convites para cinema são sempre atraentes para mim. Aceito os trabalhos pela qualidade do projeto e pela minha identificação com eles, não me importo se são curtas, médias ou longas.
Sua preparação, como ator, para atuar em curtas difere de outras preparações tais como teatro, TV, etc.?
Minha preparação para qualquer trabalho é me disponibilizar para o lúdico. Brincar, jogar e se divertir é fundamental.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Hoje o espaço na mídia é algo bastante difícil para todos que fazem arte.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Aquela fórmula antiga de um curta antes dos longas nos cinemas me parece bacana. Internet também pode ser um bom caminho.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Claro que é, tudo é possível, depende da vontade, empenho e disponibilidade do artista.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Não sinto isso.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não penso nisso, mas não dispensaria esse projeto.