Celso foi secretário municipal da Cultura de São Paulo na gestão Marta Suplicy, e atualmente é secretário de Cultura em São Bernardo do Campo. É ator, autor e proprietário do Teatro Ágora, em São Paulo. No cinema atuou em ‘Veias e Vinhos – Uma História Brasileira’, ‘Cristina quer Casar’, entre outros.
O que te faz aceitar participar de trabalhos em curta-metragem?
Basicamente a qualidade do projeto e as pessoas envolvidas.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não acredito que seja nada especialmente contra os curtas. Creio que a razão principal é o descompromisso total das editorias culturais com as questões da nossa produção e a indigência cultural que grassa em nossa elite.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não tenho receita nenhuma, não. A TV poderia ser uma alternativa, mas tv não é cinema! O problema é mais estrutural e não é exclusivo do cinema e muito menos dos curtas. O acesso às manifestações artísticas não tem sido nas últimas décadas uma preocupação da nossa "classe artística" e muito menos das políticas públicas para o setor. Parece que todos continuam mais interessados em produzir a sua obra, do que ter público para assisti-la.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Na atual conjuntura está difícil ser só cineasta.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Sinceramente não sei responder essa pergunta.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Minha área de atuação é o teatro. Faço muito pouco cinema, e ainda assim como ator e apenas quando me chamam é gosto do projeto. Portanto nunca pensei em me arriscar na direção de curtas. Seria uma irresponsabilidade imperdoável de minha parte.
Basicamente a qualidade do projeto e as pessoas envolvidas.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não acredito que seja nada especialmente contra os curtas. Creio que a razão principal é o descompromisso total das editorias culturais com as questões da nossa produção e a indigência cultural que grassa em nossa elite.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não tenho receita nenhuma, não. A TV poderia ser uma alternativa, mas tv não é cinema! O problema é mais estrutural e não é exclusivo do cinema e muito menos dos curtas. O acesso às manifestações artísticas não tem sido nas últimas décadas uma preocupação da nossa "classe artística" e muito menos das políticas públicas para o setor. Parece que todos continuam mais interessados em produzir a sua obra, do que ter público para assisti-la.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Na atual conjuntura está difícil ser só cineasta.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Sinceramente não sei responder essa pergunta.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Minha área de atuação é o teatro. Faço muito pouco cinema, e ainda assim como ator e apenas quando me chamam é gosto do projeto. Portanto nunca pensei em me arriscar na direção de curtas. Seria uma irresponsabilidade imperdoável de minha parte.