Seu trabalho tem
se destacado desde a estréia nas Companhias Teatrais Bendita Trupe e Pessoal do
Faroeste onde atuou e produziu “Os Collegas”. Seu mais recente trabalho no
cinema foi em Reis e Ratos, com direção de Mauro Lima.
O que te faz aceitar
participar de produções em curta-metragem?
Normalmente bons
roteiros. Acho que temos ótimos roteiristas.
Por que os curtas não
têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
É falta de espaço mesmo.
Falta de uma política cultural.
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Sempre antes de um
longa, exibição em lugares alternativos.
É possível ser um
cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para
fazer um longa...
Acho que sim. É possível
sim. Acho que os curtas conseguem ser produzidos devido ao empenho
e persistência de cineastas além do orçamento. Que é sempre mais baixo que
um longa, evidentemente.
O curta-metragem é
marginalizado entre os próprios cineastas?
Acho que não. Seria uma
bobagem. Estamos falando de cinema não?! Curta, longa ou média. É sempre
difícil produzir arte no Brasil.
Pensa em dirigir um
curta futuramente?
Tenho dois curtas. Um deles vou rodar no final
desse ano