terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pedro Paulo Rangel

Participou di diversas telenovelas, como ‘Vale Tudo’ e minisséries como ‘O Primo Basílio’. No cinema fez ‘O Coronel e o Lobisomem’.
 
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Roteiros interessantes ou então convites de amigos próximos.
 
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Creio que a questão comercial faz com que os curtas sejam pouco exibidos e pouco divulgados na mídia convencional.
 
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Já houve uma época em que havia uma espécie de “obrigatoriedade” de se exibir um curta nacional antes do filme principal. Mas a qualidade era tão ruim que se combinava chegar ao cinema antes ou depois do curta.
 
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Não acredito que alguém queira ser um diretor somente de curtas-metragens. Sempre haverá a necessidade de se realizar algo maior, de mais fôlego.
 
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Penso que não. Por que seria? Quantos diretores hoje consagrados não começaram dirigindo curtas?
 
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não, prefiro continuar na plateia.