Atriz. Atuou nos filmes ‘O Cheiro do Ralo’; ‘Tapete Vermelho’; ‘O
Palhaço’, ’12 Trabalhos’ e ‘Antônia’.
O que
te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa ideia, um bom roteiro e, claro, algo que eu possa experimentar,
ir além. Como foi o caso do curta
"Outros Modos de Sentir" de Rodrigo Pépe e Giovanna Belucci, em que pude me transformar
em Clarice Lispector, foi uma grande
oportunidade. Com as produções de curtas-metragens nós, atores, podemos entrar em contato com a
linguagem cinematográfica
pela carência na formação.
Por
que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em
geral?
Não tenho muita informação a respeito, mas se
os curtas ganharem mais espaço para
exibição, a mídia também dará mais atenção.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acredito que todas as salas de cinema deveriam
apresentar curtas antes dos filmes, em vez de publicidade, porque já assistimos
muito disso na
TV. Acho que também deveria haver mini festivais de curtas dentro das
escolas, assim o público poderia votar nos que mais gostaram e, claro,
transformar esse público em público de cinema.
É
possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um
trampolim para fazer um longa...
Possível é, mas acho que a maioria almeja um longa,
porque comercialmente não sobreviveria.
O
curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Acredito que não, a maioria dos cineastas começa
pelo curta-metragem, não seria lógico, porque é onde se pode ver
a capacidade de contar uma boa história em 10 ou 15 min.
Pensa
em dirigir um curta futuramente?
Não penso na ideia, mas nunca se sabe...