Formou-se em Publicidade, na ECA/USP, e em Jornalismo, na Cásper
Líbero. É mestre em Comunicação Social pela ECA/USP e fez Especialização em
Jornalismo, na Universidad de Navarra – Espanha. É doutora em Artes Cênicas,
pela ECA/USP. Suas principais atividades são: atriz, professora de
Interpretação na EAD/USP, formadora do curso de Humor na SP Escola de Teatro e,
até o início do ano, vice-diretora do TUSP (Teatro da Universidade de São
Paulo).
O que te faz aceitar participar de produções em
curta-metragem?
Um bom
roteiro, uma equipe que inspire confiança.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e
atenção da mídia em geral?
Talvez por
falta de uma política mais efetiva e uma visão mais ampla da mídia.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas
para atingir mais público?
Particularmente,
entrei em contato com trabalhos ótimos através da televisão, especialmente TV
Cultura e Canal Brasil. Acredito que o curta pode encontrar na TV um caminho
muito bom.
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos
que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Acredito que
é possível, sim. Claro que os cineastas querem fazer longas, mas isso não
significa que o universo do curta-metragem não possa ser pleno em si mesmo.
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios
cineastas?
Acho que a
pergunta anterior responde um pouco a esta: muitos cineastas veem o curta como
iniciação para se fazer um longa. Seria interessante apostar nele como uma
possibilidade de realização artística e não de trampolim ou estágio
preparatório.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não!
Pretendo trabalhar como atriz em vários!