sábado, 30 de março de 2013

Carla Fioroni

Carla Fioroni é atriz. Tem em seu currículo grandes sucessos teatrais, como ‘Trair e Coçar É Só Começar’, onde interpretou a hilariante empregada Olímpia por seis anos e meio. Iniciou sua carreira na televisão em 1997, na telenovela ‘O Amor Está no Ar’, da Rede Globo.
 
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Em primeiro lugar a proposta do trabalho, procuro analisar o roteiro, os profissionais envolvidos e se o trabalho condiz com o meu momento artístico. 
 
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Eu acredito que é uma questão de tempo até que isso ocorra, agora com a internet, as redes sociais, a possibilidade de divulgação dos trabalhos cresceu absurdamente. É preciso sim produzir bons, ou melhor excelentes curtas, para que cada vez mais pessoas se interessem por eles, neste caso a qualidade é fundamental, e será decisiva neste processo de divulgação e reconhecimento por parte das outras mídias, as mais tradicionais.   
 
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que em parcerias com grandes empresas de entretenimento. Os cinemas, os teatros, a própria TV... é possível buscar parcerias! Já pensou que legal, se antes do meu espetáculo começar, o público pudesse assistir um curta bem bacana! Seria incrível para todo mundo!  
 
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
O cineasta como todo artista, dificilmente fará uma coisa só... acredito ser da natureza do fazer artístico ser multifacetado, assim naturalmente os cineastas  acabam se envolvendo em vários projetos. O que acho maravilhoso.
 
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Eu espero que não!!!Mesmo!!
 
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Com certeza, na verdade já atuei em vários curtas, mas há um bom tempo quero fazer algo meu... assim que outros compromissos permitirem farei um curta meu.