Carla Fioroni é atriz. Tem em seu currículo
grandes sucessos teatrais, como ‘Trair
e Coçar É Só Começar’, onde interpretou a hilariante empregada Olímpia
por seis anos e meio. Iniciou sua carreira na televisão em 1997, na telenovela ‘O Amor Está no Ar’, da Rede Globo.
O que te faz aceitar
participar de produções em curta-metragem?
Em primeiro lugar a proposta do trabalho, procuro
analisar o roteiro, os profissionais envolvidos e se o trabalho condiz com
o meu momento artístico.
Por que os curtas não têm
espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Eu acredito que é uma questão
de tempo até que isso ocorra, agora com a internet, as redes sociais, a
possibilidade de divulgação dos trabalhos cresceu absurdamente. É preciso sim
produzir bons, ou melhor excelentes curtas, para que cada vez mais pessoas se
interessem por eles, neste caso a qualidade é fundamental, e será decisiva
neste processo de divulgação e reconhecimento por parte das outras
mídias, as mais tradicionais.
Na sua opinião, como deveria
ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que em parcerias com
grandes empresas de entretenimento. Os cinemas, os teatros, a própria TV... é
possível buscar parcerias! Já pensou que legal, se antes do meu espetáculo
começar, o público pudesse assistir um curta bem bacana! Seria incrível para
todo mundo!
É possível ser um cineasta só
de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um
longa...
O cineasta como todo
artista, dificilmente fará uma coisa só... acredito ser da natureza do fazer
artístico ser multifacetado, assim naturalmente os cineastas
acabam se envolvendo em vários projetos. O que acho maravilhoso.
O curta-metragem é
marginalizado entre os próprios cineastas?
Eu
espero que não!!!Mesmo!!
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Com certeza, na verdade já
atuei em vários curtas, mas há um bom tempo quero fazer algo meu... assim que
outros compromissos permitirem farei um curta meu.