Atriz.
Consagrou-se no programa ‘A
Praça É Nossa’ do SBT, em que atuou por doze anos, com as personagens Dona
Dadá e principalmente Fifa, do jargão "Seu
velho babão!", contracenando com Rony Rios, que interpretava Philadelpho,
o Fifo.
O que te faz aceitar
participar de produções em curta-metragem?
Com certeza um bom roteiro.
Por que os curtas não
têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Porque não são exibidos nos cinemas da
mesma forma que os longas, não há investimento em divulgação pois um
curta não tem muito retorno financeiro. Mas acho que isso vai
mudar.
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Deveriam ser exibidos antes dos longas-metragens
sempre. Acho que fazer uma parceria com as escolas, criar salas especiais
para que os alunos assistissem e discutissem os temas seria uma forma de
divulgar.
É possível ser um
cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para
fazer um longa...
O curta é um trampolim, mas acho que o
desafio de contar uma história em tão pouco tempo é um exercício de
criatividade. Viver só da produção de curtas é complicado não só pelo retorno
financeiro, mas porque todo cineasta quer fazer um longa, mostrar seu trabalho
para as massas, ter seu nome e talento devidamente
reconhecidos.
O curta-metragem é
marginalizado entre os próprios cineastas?
Pelo contrário, tem ótimos profissionais
fazendo curtas e como disse anteriormente, é um desafio para a
criatividade.
Pensa em dirigir um
curta futuramente?
Sim,
adoro cinema e tenho muita coisa escrita.