Ator.
Atuou no filme ‘Uma Escola Atrapalhada’, que contou com a participação do
quarteto Os Trapalhões.
O que te faz aceitar
participar de produções em curta-metragem?
Eu não sei se sou a pessoa mais indicada
para falar sobre curtas, eu sinceramente só fiz um no começo da minha carreira,
não por opção, mas é que fui chamado poucas vezes. Não costumo
assisti-los, pois acho que deveria existir uma forma, não como acontecia
antigamente, onde passava um antes de um filme, também não acho que esta é maneira
correta, obrigando, impondo, pois se uma pessoa sai de casa para ver um longa,
ela nem sempre quer assistir um curta antes. Teriam que pensar uma maneira para
ter mais visibilidade aos curtas.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição
dos curtas para atingir mais público?
Eu adoro cinema, mas quando saio para ver
um filme, parto para um longa, acho que a duração de um curta faz com que
as pessoas não saiam de casa para se entreter por 20 minutos, normalmente elas
buscam um entretenimento mais duradouro. Talvez uma maneira seria, inserir
curtas de qualidade na TV, ou em mostras que pudéssemos ver mais de um.
É possível ser um cineasta só de
curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Um cineasta pode começar em curtas e acabar
em longas, mas também pode seguir para outros caminhos, como a TV, o caminho de
cada um é de próprio, difícil prever.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Eu
já tive vontade de dirigir um curta sim, mas ainda não veio uma ideia que me
movesse para tal, como sou ligado em outras coisas como teatro e TV, eles
acabam direcionando meu foco.