Professora
de interpretação no Curso de Teatro da Universidade Anhembi Morumbi desde 2004,
com pós graduação em Ensino Superior realizada nessa mesma instituição.
Graduou-se em Psicologia e Pedagogia. No ano de 2014 completa 40 anos de carreira
como atriz em teatro. Trabalha também em cinema e televisão. Recebeu inúmeros
prêmios ao longo da carreira. O mais recente foi o Prêmio APCA de 2007, pelo
conjunto da obra, por suas atuações em ‘Macbeth’ de W. Shakespeare e ‘A Grande
Imprecação’, de Tankred Dorst.
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem.
O projeto.
Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em
curta-metragem.
Fiz alguns curtas que eu adorei. Como atriz não faço distinção
entre curta ou longa.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da
mídia em geral?
Penso que seja preconceito.
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Como a projeção de longas,.com a mesma dignidade.
O curta-metragem para
um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o
grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que se pode fazer experimentação em curtas ou longas.
Experimentação é uma opção do artista.
O curta-metragem é um
trampolim para fazer um longa?
Penso que trampolim é uma palavra esquisita. A obra de arte requer
acúmulo e experiência. Se fazer curtas te dá experiência para realizar um
longa, é importante fazer.
Qual é a receita para
vencer no audiovisual brasileiro?
Não sei
qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro. Pra começar, discuto o
conceito "vencer". Mas se estamos falando em ter uma atividade
profissional que seja importante pra você e reconhecida publicamente, acho que
trabalhar com ética é o ponto de partida.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Nunca dirigi nenhum curta. Mas nunca é
tarde. Tenho sempre muitas ideias. Quem sabe, né?