Bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação,
pela UniRio, em 2005, ex-aluna de Bacharelado em Canto pela mesma instituição,
com a professora Mirna Rubim, pós-graduada em Docência do Ensino Fundamental e
Médio pela IAVM/UCAM, em 2007. Participa com destaque nos musicais
"Esta é a Nossa Canção" (2009) e "Baby, o Musical" (2011).
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A
experiência de fazer cinema, de conhecer uma forma diferente de interpretar, a
oportunidade de passear por esse veículo fantástico, por essa arte que nos
permite viajar por outros universos... isso me faria participar de um curta.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Apenas trabalhei na produção de um curta universitário chamado “A Truta”. E foi
uma ralação enorme. Poucas horas de sono, muita correria pra dar conta de tudo,
mas muito gratificante.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não
sei... será que é por que a mídia em geral só tem dado espaço para aquilo que
já é falado por todos, e não arrisca lançar coisas novas espontaneamente, e as
críticas também acabam enaltecendo o que é garantido, e não o que transgride?
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais
público?
Percebo que já tem acontecido a projeção de curtas
antes de grandes filmes no cinema, esse é um bom meio de divulgação. A internet
também tem sido usada para veicular curtas.
O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Creio que sim. O espaço do curta pode ser utilizado
como objeto de crítica social, de incentivo a liberdade de criação e
experimentação de linguagens.
O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não obrigatoriamente. Acho que o curta pode ser um
veiculo para comunicar e atingir o público com questões que não podem ou não
teriam a mesma força de impacto se fossem diluídas num longa.
Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Uma boa Ideia, uma câmera na mão, mas,
principalmente, acreditar que essa ideia pode atingir a um público, e fazer com
que as pessoas saiam se perguntando sobre o que viram.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Nunca pensei nisso, mas penso em fazer como atriz,
ou roteirista.