Montadora de cinema. Jordana é reconhecida como
especialista na montagem de filmes documentários. De
1995 até 2014, trabalhou com o cineasta Eduardo Coutinho, montando
institucionais e documentários de curta e longa-metragem. Também
trabalhou com nomes como Eduardo Escorel (O tempo e o lugar), Renato Terra e
Ricardo Calil (Uma noite em 67) e Daniela Broitman (Marcelo Yuka no caminho das
setas). Entre 2010 e 2011 foi professora da escola de cinema Darcy Ribeiro.
Quais curtas você editou?
“Mini
Cine Tuoy”, de Sérgio Bloch, “O coração às vezes para de bater”, de Maria
Camargo e “A dama do Estácio”, de Eduardo Ades, entre outros, mas esses foram
os mais importantes pra mim. Gosto também do “Visita Íntima”, de Joana Nin.
O que tinha de especial nesses
curtas?
Eles não
eram uma piadinha rápida ou esperta e tinham esse tempo porque esse era o tempo
necessário para se contar aquelas histórias.
Diga um curta de que gosta muito,
"Se
Meu Pai Fosse de Pedra", de Maria Camargo.
Porque?
Porque
ela consegue misturar afeto e ciência, num amálgama perfeito. Nunca vi alguém
usar tão bem uma fala de um especialista a serviço do afeto.
Você ainda aceita propostas de
trabalho de curtas?
Sim,
claro! Um filme é um filme, conta uma história, emociona, irrita, ganha você ou
não independentemente do tamanho. Porém,
em geral os orçamentos de curta são mínimos e só posso pegar um aqui e outra
acolá, muito de vez em quando.
Você pensa em dirigir um curta
futuramente?
Tanto quanto penso em dirigir um
longa-metragem...