Atriz formada na ELT-Escola Livre de Teatro
de Santo André, integrante da Cia Lúdicos de Teatro Popular, pesquisa teatro
para infância e juventude desde 2007.
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem.
Eu ainda não participei de produções em curta-metragem, embora tenha muita
vontade.
Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em
curta-metragem.
Minhas experiências são totalmente caseiras: Faço vídeos da minha filha e edito
e há uns anos atrás comecei a captar imagens para um pequeno documentário sobre
um projeto de teatro que participei, mas não tive ferramentas para
finalizá-lo.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da
mídia em geral?
Talvez uma mobilização conjunta em alguma ação concreta possa mudar essa
situação. Acho que quando um evento ou ação envolve muita gente, acaba por
atrair muitos veículos da mídia.
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Adorei encontrar, numa locadora bem popular de filmes (longas), uma vez,
um curta de animação, o único que vi até hoje para locação. Acho que esse pode
ser um canal interessante e a internet também. O que sinto que pode melhorar
nesse segundo caso é a divulgação.
O curta-metragem para
um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o
grande campo de liberdade para experimentação?
Do ponto de vista da atriz, acredito que em todo tipo de trabalho isso
seja possível.
O curta-metragem é um trampolim para
fazer um longa?
Acho que pode ser um caminho.
Qual é a receita para vencer no
audiovisual brasileiro?
Não sei te responder sobre o audiovisual. No teatro, muitas vezes, a
gente levanta um espetáculo sem apoio algum, e a coisa acontece mesmo assim.
Com resistência e fé na nossa arte. Isso, para mim, é uma grande vitória.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Penso somente em atuar e tenho uma ideia que pode
virar um roteiro.