Atriz. Fez participações em ‘Meu Pedacinho
de Chão’; ‘Malhação’; ‘Os Cara de Pau’; entre outros. Em curta-metragem atuou
em ‘Sou Filha da Babá’.
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Acredito que o curta-metragem é um exercício artístico importante. Um
ato de resistência cultural. Onde bons roteiros podem ser realizados,
independente de seu valor de mercado. As relações tendem a ser mais afetivas
também.
Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em
curta-metragem.
Fiz o curta ‘Sou Filha de babá’ de Melise Maia onde novamente encontrei
Sara Antunes, atriz por quem nutro um profundo afeto. Foi uma delícia ficarmos
juntas por dias além de conhecer pessoas deliciosas como Marcelo Lino, Dhu
Moraes e a própria Melise.
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da
mídia em geral?
Acredito que vivemos numa época onde a arte não importa, não vende
jornal como o culto às celebridades, escândalos políticos e violência.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais
público?
Eu gostava quando eram apresentados antes das sessões dos cinemas. Não
sei o porquê de ter acabado.
O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acredito que sim. Afinal investir seu tempo, sua criatividade e seu
dinheiro só fazem sentido se for para ser usado pela liberdade, expressão de
sua arte. Mas sempre tem os tolos que optam pelas amarras mercadológicas ou a
pressão de ter que acertar.
O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Será? Se der certo..... Se não é um beijo e tiau cinema.
Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Meio quilo de arroz, bacon e creme de leite.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Penso. Só. Não movo
um dedo para isso.