Atriz.
No cinema, fez “4ª.B”, de Marcelo Galvão (2006); “A
Verdadeira Estória do Telemarketing”, de Bia Flecha; “A Visita, de Duda Gorter;
"Frgamentos", de Lúcia Maldonado; "É Vida, É Morte", de
Giselle Conde; "O Início do Começo de Tudo", de Coaracy Nunes.
O que
te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Adoro cinema. Seja ele curtas ou
longas metragem!
Normalmente existe uma
"ordem" na escolha: em primeiro lugar vem o roteiro. Se o curta tiver
uma boa estória, vou consultar o diretor... sendo um bom diretor, vou verificar
as condições profissionais em que o curta irá se desenvolver... e por último o
cachê destinado ao trabalho dos atores.
Conte sobre a sua
experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Na verdade fiz poucos curtas-metragens
até hoje. Os que fiz, foram na época que ainda estudava teatro e colegas que se
aventuravam em faze-los, me chamavam pra trabalhar! Me aventurava junto!
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia
em geral?
Acho que falta ao público brasileiro, uma educação para isso. O curta-metragem,
na cabeça do brasileiro mediano, ainda é uma "tentativa" de fazer um
longa. Aí se julga como sendo uma arte de pior qualidade, o que na verdade ,
não é real.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais
público?
Gosto das iniciativas cinema na praça, gratuito, para a população! Claro,
subsidiados pelo governo ou ainda por iniciativas privadas com patrocínio . Por
mim, uma grande tela de cinema ficaria passando curtas em horários diversos em
espaços públicos... A população se interessaria em parar ali e assistir. Tenho
certeza disso!
O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Também, mas não só.
O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não acredito nisso. Um curta dá tanto trabalho, ou mais, do que um longa.
O roteiro deve ser sucinto, por causa do tempo. Contar uma estória interessante
em menos tempo, imagino, deve ser absolutamente difícil!
Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Ô meu Deus... se houvessem receitas.... (risos)
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Talvez, mas antes disso, penso muito em continuar dirigindo meu grupo de
teatro, o Grupo Sensus www.gruposensus.blogspot.com. Minha "praia" é o trabalho de ator. Em curtas ou longas me
especializaria e adoraria fazê-lo, na preparação e acompanhamento do trabalho
de interpretação dos atores escalados! Isso seria muito bom!!!