Ator.
Atuou nas telenovelas “Salve Jorge”; “Caminho das Índias”; “Pecado Capital”; “Barriga
de Aluguel”; entre outras.
O que
te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Para me exercitar, para fazer cinema, na linguagem do cinema.
Conte sobre a sua
experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Já fiz uns seis curtas e gosto muito porque em todos fui protagonista e isso me
deu a possibilidade de ter mais cenas, de participar mais do roteiro, de estar
contando uma história inteira.
Por que os curtas não
têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Essa pergunta é difícil de responder. hoje já temos alguns canais de tevê que
passam os curtas. Penso que é preciso também educar o público para isso. Mas
não podemos esquecer dos festivais que estão ai para apresentar o trabalho dos
novos profissionais
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Antigamente passava-se antes dos filmes no cinema, mas a qualidade das
história, na minha opinião não era boa, o que desagradava a maioria no cinema. Importante
é ter critério para escolher o que são bons e depois, quem sabe ter um dia
inteiro só para exibição em alguns cinemas da cidade.
O curta-metragem para
um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de
liberdade para experimentação?
Com certeza. Os profissionais estão livres no processo para mostrar seus
trabalhos e experimentar novas linguagens.
O curta-metragem é um
trampolim para fazer um longa?
Sim com certeza.
Qual é a receita para
vencer no audiovisual brasileiro?
Merecimento, competência, suor e perseverança.
Pensa em dirigir um
curta futuramente?
Sabe que nunca pensei sobre isso porque quero aprender
mais a arte de interpretar nessa linguagem. Já dirigi muito coisa para TV, mas
cinema... Quem sabe?