Ator.
No cinema, participa de “Bruna Surfistinha – O Doce Veneno do
Escorpião”, de Marcos Vinicius Brandini, “A Via Láctea”, de Lina Chamie,
"Carandiru", de Hector
Babenco.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Além da possibilidade de conhecer novos criadores,
trocar experiências, vivências. O exercício. Amo personificar outrem. Daí que
dificilmente digo não. (risos)
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais
público?
Na minha utopia, os cinemas seriam obrigados a
exibir antes de quaisquer filmes, um curta nacional, o que fomentaria a
produção, e certamente atrairia os patrocinadores.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem dúvida nenhuma, no caso do ator e do diretor.
Mas me pergunto se a produção se encaixaria no quadro de 'experimentação'.
Será?
O curta-metragem é um trampolim
para fazer um longa?
Um caminho natural. Raramente um diretor já estreia
em um longa-metragem. E tenho visto diretores de publicidade, com desejo de
fazer os seu longa, fazendo curtas. São mais viáveis financeiramente e como
falamos acima, permite mais liberdade de experimentação.
Qual é a receita para vencer no
audiovisual brasileiro?
Ah se eu soubesse. (risos) Não acredito haver uma
'receita' de sucesso. Acredito apenas que a convicção e a persistência sempre
são recompensadas.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Não é algo que esteja nos
meus planos imediatos, mas tenho alguns rabiscos que um dia sairão do papel.