Atriz
e dubladora. É dela a voz da “Luluzinha”, do desenho animado. Também dublou personagens em
"Esmeralda", "Rebelde", "A usurpadora", entre
outras. No "Toy story" fez a Jessie, e a voz da Mary Poppins na
redublagem. Em todos os filmes das atrizes Catherine Zeta-Jones e Eva Longoria,
é Mabel que faz a voz.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Vários fatores: gostar demais do roteiro, confiar na
direção, ter um desafio como atriz e a paixão por fazer cinema!
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Os primeiros convites vieram de estudantes de cinema
da PUC . Depois, parece que a minha "fama" de gostar de fazer curtas
se espalhou, (risos), e mais convites surgiram. E pra completar, minha caçula, na época com 9
anos, protagonizou um curta-metragem.
A família toda gosta! (risos).
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Vários fatores, mas acredito que o maior motivo seja
econômico. Quem está com o dinheiro na mão, manda na mídia.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Exibir um
curta antes de cada longa no cinema seria ótimo! Ter um horário na TV aberta ,
nem que fosse de madrugada. Ser disponibilizados
nas escolas, dessa forma, formaríamos apreciadores e futuros profissionais da
área.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acredito
que sim! Com o orçamentos e prazos mais curtos, nos arriscamos mais! (risos).
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não, necessariamente. Mas é fato que ao fazer curtas, nos tornamos
mais seguros e com mais experiência. E criamos coragem e bagagem pra alçar voos
mais altos.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
(risos)... Não tenho mesmo essa resposta!!!
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
A
principio isso nunca me passou pela cabeça. Mas como sou grande apreciadora, fico
muito tentada!