Atriz. Das quinze produções televisivas de que
participa ou participou, seis são ou foram escritas por Gilberto
Braga: as telenovelas “Paraíso Tropical”, “Força de um Desejo”, “Pátria Minha”, “O Dono do
Mundo” e “Corpo a Corpo”, além da minissérie “Anos Rebeldes”.
O que
te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Incentivar a quem está começando a fazer cinema. É uma forma de colaborar.
Conte sobre a sua
experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Participei de apenas uma (mas aceitei vários convites que não se concretizaram)
e que foi muito bom. Eram estudantes de Comunicação com grande interesse por
Cinema. Fui dando dicas para eles e no final era quase que uma sala de aula.
Foi muito legal.
Por que os curtas não
têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Essa pergunta se junta a muitos outros segmentos que não tem espaço na mídia. A
música brasileira, o samba, os atores que não são os estrelas de uma novela, por
exemplo, e muitas outras coisas. Acredito que quem está fazendo a imprensa
atualmente, quem está sendo jogado no mercado, com raras exceções, não está
preparado.
Na sua opinião, como
deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não sei... Passando antes dos longas, talvez...
O curta-metragem para
um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de
liberdade para experimentação?
Com certeza! É no curta que ele pode experimentar, arriscar, criar sem se
preocupar com o "comércio" do mercado.
O curta-metragem é um
trampolim para fazer um longa?
Acredito ser o caminho.
Qual é a receita para
vencer no audiovisual brasileiro?
De verdade, não sei essa receita, mas acho que tem que ser bom profissional,
ter talento e vontade e perseverança.
Pensa em dirigir um
curta futuramente?
Sempre gostei de fazer cinema. Penso, sim em fazer
algumas coisas nesse sentido. Até mesmo escrever um longa... mas isso é pro
futuro.