Atriz.
Atuou em “O
Escorpião Escarlate”;
“Viva Sapato”;
“Um Anjo Trapalhão”; entre outros.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A possibilidade de realizar um bom trabalho, através
da escolha de bons roteiros, diretor talentoso e produtores competentes.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta metragem.
Uma experiencia muito gratificante, trabalhei com excelentes
diretores em curtas memoráveis, destacando: “A Princesa Radar” de Roberto Moreira, “O
Elogio da Loucura” de Erik de Oliveira, “Sensações” de Alexandre Ishikawa, “O Entregador”
de Lucas Margutti (ainda inédito).
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Talvez por ter uma leitura errada e visto como
experimentação apenas, mas temos curtas excelentes em exibição diária no Canal Brasil
e até no cinema antes da exibição dos longas.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Exibição ampla dos melhores curtas antes da exibição
dos longas-metragens, nos cinemas de todo o Brasil.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim sem dúvida, liberdade que tem que vir com muito
talento, criatividade, seriedade.
O curta-metragem é um trampolim p fazer um longa?
Sim e não. É um cartão de visitas sem dúvida, porém
não é garantia para realização de um longa: Um longa exige muiiita persistência
na produção e captação de recursos.
Qual a
receita para vencer no audiovisual Brasileiro?
Não existe receita, cada um tem a sua história, mas eu diria que além do talento
é muita organização (uma excelente produção executiva) e muita persistência, perseverança.
Pensa em
dirigir um curta?
Não tenho pretensões de ser diretora de cinema,
penso em dirigir um espetáculo teatral que é onde mais gosto de atuar, porque olhando
a plateia ao vivo,
podemos sentir a emoção, a receptividade imediata das pessoas, e os espetáculos mais
interessantes são aqueles que conseguem divertir, emocionar de alguma forma, então as pessoas
saem transformadas, porque a arte.