Ator.
Atuou em “Os Vagabundos Trapalhões”;
“O Trapalhão na Arca de Noé”;
“Atrapalhando a Suate”;
entre outros.
O que
te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O convite para qualquer projeto deve ser analisado através da paixão pela ideia
central seja peça teatral ou filme. Os profissionais envolvidos também contam.
Já participei de um filme com o Renato Aragão que estava totalmente fechado e
já rodando quando encontrei com o Paulinho Aragão e com o Marcos Figueiredo e
disse que gostaria de fazer parte do filme, o diretor Alexandre Boury curtiu a ideia
e fiz umas cenas isoladas que foram incluídas no filme, adorei participar!
Conte sobre a sua
experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Nunca fiz curtas apenas longas, três com o Renato Aragão e um com os diretores
Nereu Cerdeira e Eduardo Felistoque. Até gostaria de participar mais desse
momento cinematográfico que o mercado vive, participando de curtas, longas,
documentários etc., mas acho um mercado muito fechado.
Por que os curtas não
têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral? Na sua opinião, como deveria ser a
exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que os curtas deveriam ser apresentados antes dos
longas em todas as sessões , no lugar dos trailers ou ainda antes deles, dessa
forma haveria mais espaço para exibições e mais atenção da critica e da mídia
em geral.
O curta-metragem para
um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de
liberdade para experimentação?
Todo o nosso trabalho está diretamente ligado à liberdade de expressão e também
liberdade de criação , sendo assim temos que arriscar sempre.
O curta-metragem é um
trampolim para fazer um longa?
Nem sempre o curta é um trampolim, conheço inúmeros atores que nunca fizeram um
curta, mas já atuaram em dezenas de filmes. Acho que para a produção sim esse
item deve ser levado em conta, pois trabalhar com orçamentos menores e mais
realistas, muitas vezes com grana do próprio diretor e produtor ajudam a
avaliar uma produtora e capacitá-la para trabalhos maiores.
Qual é a receita para
vencer no audiovisual brasileiro?
Tenho mais de 30 anos de carreira e graças à Deus tenho orgulho da minha
trajetória profissional. Já tive experiência como produtor teatral, diretor,
assistente de direção tanto no teatro como em TV, além de dirigir uma serie
para canal a cabo.