Ator.
Atuou no curta-metragem “Desatino”, dirigido por Dimas de Oliveira Jr.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Faria o trabalho dependendo de onde esse trabalho
poderia chegar, um bom texto, direção, edição, personagem...
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz poucos curtas, mas foram ótimas experiências,
conheci pessoas interessantes, roteiristas, atores, pessoas apaixonadas pela arte
e também tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o outro lado.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acredito que pela forma que se apresentam, acho que
tem interesse e mercado sim, mas precisamos elevar o nível, o povo brasileiro
infelizmente está se acostumado a ver lixo, com o crescimento de cinema
nacional, podemos mudar isso... elevar o nível das produções, com bons
roteiros, diretores, atores.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Eu acho que o publico adoraria assistir um bom
curta, antes de um trailer de cinema... O próprio nome já diz... Curta, e temos
que curtir mesmo... imagina que gostoso, antes do filme começar, o cinema
lotado, são aproximadamente 15 mim de trailer, propagandas etc... porque não
colocar um curta-metragem???
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
O teatro, o cinema, a TV para qualquer profissional
da área é um grande campo de liberdade para experimentação.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Eu não vejo dessa forma, claro que um bom curta, você aprende a se localizar no espaço cinematográfico, mas isso não credencia você para tal. Pode ser considerado como uma escola.
Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Primeiro
uma politica mais justa, tirar a verba das mãos dos mesmo, investir em infra,
em conhecimento técnico, ter uma visão de "indústria audiovisual"
assim como os EUA, a Argentina, Itália, França, Espanha e tantos outros fazem.
Isso não é difícil, se pegarmos o exemplo do vôlei brasileiro, era falido nos
anos 70 e 80, mas houve a mudança de filosofia e hoje é diferente, demoramos,
mas estamos fazendo o mesmo com o Basquete, porque não levarmos essa filosofia
para todos os cantos, arte, lazer, cultura, esporte.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Sim, certamente!!!