Atriz.
Atuou na telenovela “Em Família”, da Rede Globo de Televisão.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Fiz pouquíssimos curtas... Como dinheiro normalmente
não é o caso, faço quando acredito ser uma coisa bacana, com roteiro bom.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Como disse, não fiz muitos curtas, mas acho essencial em qualquer tipo de arte,
a galera se juntar e fazer. Quem é artista, não pode ficar esperando alguém
bater na porta e fazer um convite.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei,
essa pergunta é muito complexa e eu teria que conhecer melhor o mercado para
dar uma resposta coerente.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não sei
muito bem... Precisaria ter mais festivais, a distribuição deveria ser em
canais como o Netflix e no ITunes, com preço barato, ou alguns canais
patrocinados no Youtube...
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que qualquer trabalho artístico é uma
experimentação de alguma forma, porque na arte não existe matemática e nunca
sabemos o que vai acontecer.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Talvez? Artisticamente pode ser um exercício, ou se
o curta for premiado em algum festival... Mas o trampolim para qualquer coisa é
o trabalho e a sorte.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se
tivesse receita todo mundo conseguia. Acho que temos que investir na formação
de bons contadores de historias: roteiristas e diretores.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Nunca
pensei. Estou envolvida nos meus projetos de teatro e formatando um programa de
TV junto com a minha sócia, Camila Raffanti.