Diretor
e roteirista. Produziu o documentário
“Falcão, Meninos do Tráfico”. Dirigiu junto com Cacá Diegues o filme “Nenhum
Motivo Explica a Guerra”, sobre o Afroreggae. Foi supervisor de roteiro do
filme “Cinco Vezes Favela – Agora por eles mesmos”, ganhador do premio de
melhor roteiro no Festival de Paulínia 2010. Foi co-roteirista do
longa-metragem “O Primo Basílio”, de Daniel Filho. É roteirista da TV Globo
onde escreveu programas como “Brasil Legal”, “Fantástico”, “Caldeirão”,
“Roberto Carlos” e “Som Brasil”. Escreveu e dirigiu o “Conexões Urbanas”. Foi
diretor artístico da Batalha do Passinho. Recentemente, escreveu o longa “Minha
Mãe é uma Peça – o filme”. Em 2006, dirigiu o show de Ivete Sangalo no
Maracanã. Em 2012, dirigiu o Especial “Ivete Gil e Caetano”, ganhador do Latin
Grammy de melhor disco de MPB. É supervisor do roteiro de “Amor & Sexo”,
com Fernanda Lima.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O que me
faz aceitar qualquer convite é a ideia. Se for boa, não interessa se é curta,
longa, teatro, cinema, videoclipe, show... uma vez me uma amigo me chamou pra
atuar no curta dele. Seria uma experiência como ator. Uma semana antes das
filmagens, ele perguntou: "vem cá, você está de barba, né?" Eu tinha
tirado a barba e perdi o papel! (risos)
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Nunca fiz
um curta.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não tenho
vivência desse universo o suficiente pra fazer essa analise de forma justa. Mas
tendo achar que toda vanguarda verdadeira tem dificuldade de espaço na grande
mídia. O que deve haver é incentivo e visibilidade digna pra uma outra mídia
mais especializada e focada nesse universo, como o seu site por exemplo.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que
deveria passar nas escolas. E também abrir as sessões de longa-metragem, como
acontecia na minha infância.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
A
principio sim. Simplesmente por que é mais barato que um longa-metragem. Ao
gastar menos dinheiro, sempre se fica mais à vontade pra arriscar. Em qualquer
mídia.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Historicamente,
sim. Além disso, poder errar também é muito importante pra carreira de qualquer
artista.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Tenacidade.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Nunca pensei, mas por falta de ideia mesmo...