Atriz. Atuou em ‘Domésticas’; ‘Cristina
Quer Casar’; ‘O Menino da Porteira’; entre outros.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa história, um diretor bacana, atores que
admiro. Enfim, uma boa equipe! E um personagem que me inspire...
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz poucos curtas: ‘A Lata’, de Leoplodo Nunes (acho
que foi o meu primeiro); ‘Limbo’, de Andrés Bukowinski (fiz com o Caco Ciocler,
que conheci quando estudei na EAD); ‘Uma Confusão Cotidiana’, baseado numa
crônica de Franz Kafka, com direção do meu amigo Marat Descartes. Cada um teve
um sabor diferente. Sempre foi uma experiência prazerosa! Foram processos muito
intuitivos na composição dos personagens e a alegria de estar com amigos.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Muitas coisas bacanas não tem espaço na mídia em
geral. E realmente não sei porque. Mas, acredito que o nosso cinema cresceu
muito nos últimos anos e quem sabe talvez possamos ganhar mais esse espaço...
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que tudo é uma questão de cultura. Se
conseguirmos mais leis de incentivos, mais espaços serão cavados para as
exibições. Talvez fosse bacana assistirmos um curta no cinema antes do longa-metragem.
Será que despertaria mais interesse no público pelos curtas? Precisamos
desenvolver essa relação curtas e público. Talvez ingressos mais baratos, exibição
em escolas, em praças públicas...
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que sim. É um grande campo de liberdade de
experimentação. Nas minhas experiências eu senti isso. Trabalhando com amigos e
brincando muito, sem medo de errar.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Acho que pode ser um primeiro exercício tanto pro
ator quanto pro diretor. Sempre que você
faz um curta vem uma expectativa de que uma hora virá um longa. Mas, não tem
regra.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Uma boa ideia e as pessoas certas envolvidas. Pra
tudo!
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Não, dirigir não. Mas, atuar, quem sabe? Adoraria!