Ator. Começa
sua carreira no teatro, na Walt Disney Company Brazil, fazendo diversos
musicais dentro da companhia, incluindo a Parada Disney, que viajou pelas
principais capitais do Brasil, e teve um público superior a 3 milhões de
pessoas. Na televisão, sua estreia é no impactante papel de um transexual na
minissérie “O Brado Retumbante”, em 2012.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa história, roteiro, e possibilidade para
criação de personagem juntamente com direção.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Já participei de alguns curtas, com diversas
temáticas, e inclusive já gravei alguns acadêmicos para conclusão de curso de
amigos.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acredito que estamos vivendo um bom momento para o
cinema, independente se curta, ou longa-metragem. O espaço para curtas não é maior, pela linguagem pouco comercial, e pela falta
de lugares para exibição apenas de curtas.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Hoje em dia temos alguns cinemas tidos como
"cult" que têm suas mostras de curtas, e acho uma boa estratégia! Pegam uma temática parecida, e colocam em exibição, por exemplo, 5 curtas em
sequência. Acho fantástico.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Com certeza. A evolução artística se dá com o tempo,
e pela linguagem "pouco comercial" podemos ir além, sem medos ou
receios, para experimentar todo tipo de qualidade, seja na atuação, direção ou
produção.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sem dúvidas. Se o trabalho tem a excelência
adequada, será tido como vitrine para futuros longas-metragens.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Dedicação e persistência. Nada é fácil no nosso
meio, então acho que quanto mais se dedicar, e persistir, em algum momento terá
seu trabalho reconhecido.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Sim! Tenho muitas ideias, e gostaria sim, de muito
em breve, estar do lado de trás das câmeras, colocando o meu ponto de vista e a
linguagem em que eu acredito.