Cineasta.
Dirigiu os longas-metragens ‘De passagem’ e ’12 Trabalhos’. É dele o
curta-metragem ‘Um Filme de Marcos Medeiros’.
Qual é a
importância histórica do curta-metragem na filmografia brasileira?
Toda
cinematografia nasceu de um curta, a brasileira não foi diferente. Depois o
curta se tornou espaço de experimentação e de formação de novos diretores.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Faz tempo
que não faço um curta-metragem. Não tenho recebido nenhum convite!
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Dirigi
três curtas que foram extremamente importantes para meu aprendizado como
diretor.
além do
que na Escola realizamos uma média de cinco curtas por turma o que possibilitou que
eu exercitasse outras funções.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Com a
retomada do Cinema Brasileiro e a produção mais efetiva de longas a atenção
para o curta que foi grande no fim da década de 80 e inicio da década de 90
diminuiu.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
A
televisão ainda é o melhor meio de divulgação de qualquer produto audiovisual.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Pelo
formato mais simples de produção o curta-metragem permite um exercício de
experimentação maior que outros produtos mais caros e mais comprometidos com
receita e bilheteria.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sim. Um
diretor de longa-metragem não tem necessariamente que ter feito um longa. Mas é
importante.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Persistência.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Não
descarto a possibilidade de dirigir um curta novamente, embora o tempo de
realização de um longa quase inviabilize um projeto paralelo.