domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sérgio Sanz



Sérgio começou como assistente de direção de Ruy Guerra no filme ‘Os cafajestes’. Fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), presidiu também o Sindicato dos Artistas e Técnicos (SATED - RJ).

Qual é a importância histórica que o curta-metragem tem no cinema brasileiro?
O curta-metragem abre portas para que cada cineasta perceba se pode ou não fazer cinema.

Por que os curtas não tem espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
O mercado ganhou a guerra contra o curta. Ninguém vai ao cinema ver curta, por causa do curta. O mercado convenceu o governo ao dizer que o curta só atrapalhava os custos da exibição, encarecia. O Collor rifou totalmente o curta da tela, pois era neoliberal, assim como o governo Fernando Henrique. O Lula não repôs o curta por causa dos dirigentes da UCINE.

O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
De alguma maneira é. Todo mundo busca o mercado e baixou a qualidade. Os longas hoje não tem a qualidade dos longas da década de 70. Quem faz longa quer ter visibilidade e mercado. Como o curta não tem isso, não interessa pra ele. É uma questão de vaidade. O que adianta fazer um curta se ninguém vai ver e eu faço o longa e ele vê, por pior que seja, é legal pra ele posar de cineasta...

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Eu fiz um curta recentemente, ele tem 17 minutos. O nome é ‘São Luis dorme ao som dos tambores’. Eu gosto de fazer curta.

Qual é o seu próximo projeto?
Eu passo as mesmas agruras que o pessoal do curta passa. Faço documentários. Quero fazer um filme sobre os refugiados angolanos no Brasil, o título é ‘Um lar chamado Brasil’.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Joel Pizzini



Joel dirigiu diversos documentários de curta e longa-metragem, com destaque para o longa 500 almas (2004), vencedor do prêmios de melhor fotografia, trilha sonora, som e montagem no Festival de Brasília, e prêmio de melhor documentário pelo júri oficial do Festival do Rio.

Qual é a importância histórica que o curta-metragem tem no cinema brasileiro?
O cinema brasileiro nasceu através de experimentos de curta duração e formou uma tradição poderosa nesta forma de expressão que passou desde o cinema institucional, cinejornal, pedagógico, animação como ensaios de arte como "Di" do Glauber, "Couro de Gato" de Joaquim Pedro de Andrade e "Arraial do Cabo" de Paulo César Saraceni e Mário Carneiro, que se tornaram clássicos. Trata-se de um espaço por excelência, da experimentação e renovação da linguagem. O tempo físico neste caso é ficha técnica, o que fica é a experiência estética que atinge um nível de transcendência onde a duração temporal é subjetiva e reverbera na imaginação. Temos um conjunto de filmes de curta-metragem que integram o patrimônio audiovisual mundial, além da produção educativa, realizada especialmente por Humberto Mauro que tiveram uma grande função “social”.

Por que os curtas não tem espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Por critérios estritamente comerciais, já que o longa-metragem atende a um tempo de programação compatível com a grade das salas de cinema e deste modo chama mais atenção e movimento uma economia maior. Nos anos 90, na Era Collor, quando a produção de longas minguou no Brasil, os curtas ocuparam o primeiro plano e forjou-se inclusive o movimento chamado ‘A Primavera do Curta’, do qual fui até incluído, que se notabilizou pela capacidade narrativa e também pelo exímio acabamento. É bom lembrar que nesta Idade Média da produção brasileira, vários fotógrafos atuantes na publicidade migraram para o curta o que imprimiu aos filmes uma excelência visual nunca vista antes na produção do gênero. Lembro-me que se falava na época de um tipo de curta chamado "portfólio" ou "mini-longa", que miniaturizava a mesma estrutura de um longa convencional para um formato mais compacto. É claro que paralelo a isso, se contrapunha a experimentação.

A mídia estampou na capa dos segundos cadernos toda esta fase luminosa do curta e, na medida que os editais voltaram, os curtas retornaram ao segundo plano. O curioso é que houve uma crise criativa a partir daí, pois a função dos filmes mudou e não fazia sentido repetir o mesmo procedimento. Hoje vemos fenômenos como o documentarismo mineiro, que dialoga com as artes plásticas, arejando assim a produção ensaística.

O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Em parte sim, pois há toda uma mistificação sobre se dirigir um longa como se só assim, o autor alcançasse enfim a sua maturidade artística. A repercussão social de um longa, sem dúvida, é maior, a cobertura da mídia é superior, mas isso não garante a sobrevivência do filme enquanto fenômeno sócio-cultural. Autores como Agnés Varda, por exemplo, segue fazendo seus curtas, independente desta hierarquização.

Até por que, quem trabalha na fronteira das artes, realizando instalações, web-art, não tem essa necessidade de se adaptar ao tempo padrão das salas de cinema. O Jean-Luc Godard fez uma constatação interessante à respeito: por que um filme precisa necessariamente ter o mesmo tempo que uma partida de futebol (em média 90 minutos)? É quanto em média, com raras exceções, o sujeito "suporta" sentado numa poltrona de uma sala escura...

Entre os anos 50 e 70, haviam os longas de esquetes, que aglutinavam de 2 a 4 curtas de autores conceituados como os filmes "Amores na Cidade", "ROGOPAG" e "Bocaccio 70", entre outros. É uma forma de amplificar a circulação dos curtas, desde que sejam parte de um projeto de longa-metragem. Outra saída é a composição de programas afins temática e esteticamente, que possam se equivaler à duração de um longa e assim ocuparem os espaços consagrados. Do contrário, resta-nos o chamado circuito alternativo dos cineclubes onde sobrevive a criação independente e experimental não subordinada à pressão do mercado.

Por outro lado, há uma espécie de culto-à-metragem que não contribui pra essa discussão. Ninguém diz que "O Cão Andaluz" do Buñuel é um curta, inclusive ele é distribuído num DVD solo. Antes de tudo é um filme, cuja duração é curta. Há que se tomar cuidado em não valorizar o tempo físico, o foco é outro. É claro que a duração cria um conjunto de filmes que precisam de outra estratégia de circulação e distribuição, naturalmente.
Sempre me incomodou a auto-intitulação por parte de certos realizadores, de curta-metragista. Soa pejorativo, infantilizado.

Você já dirigiu vários curtas (‘Caramujo-Flor’; ‘Enigma de Um Dia’; ‘Glauces - Estudo de um Rosto’; ‘Helena Zero’). Como é o seu processo de escolha destes trabalhos? Como é a composição do seu trabalho?
Realizar a síntese é às vezes mais difícil do que comportar a prosa dentre de uma história de longa duração, onde a palavra pode servir de muleta pra falta de imaginação sonora e visual. Concordo com o Fellini quando diz que o autor realiza um filme só à vida inteira, com uma luz própria onde de filme pra filme questões são retomadas, revistas e revisitadas. Basta ver uma seqüência de um filme do Fellini ou do Antonioni pra reconhecer a autoria, pois o estilo prevalece como protagonista da história.

No meu caso, parto de uma palavra, uma sensação, algo que me persegue ou que não lembro exatamente até dar forma a um argumento. Mas é no processo que o filme nasce e o tempo de duração resulta do ritmo imposto pela abordagem, pela natureza dos materiais arranjados. Há um princípio fisio-químico que deve ser observado, e sobretudo o olhar dos colaboradores envolvidos que construirão novos sentidos à composição do trabalho. Há que se confiar na natureza, incorporar o improviso não como ponto de partida, mas como desdobramento da ação desencadeada. É um jeito particular, onde a experiência é intensa, radical de longa-metragem, e a feitura resulta breve, como se arvorasse voar.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Tenho dois projetos encaminhados, um chama-se "Cinema de Sombras" e outro "A Morte do Pai" aguardando apenas um incentivo de produção. Penso sempre em filmes-haicai, pois a poesia está muito ligada ao sentido da brevidade, do sumo, do gesto essencial, da abstração do tempo. O Robert Bresson costumava dizer que seu sonho era chegar a cinco minutos de cinema puro...

Não tenho uma visão linear e hierárquica deste processo. Após filmar "500 Almas" realizei por absoluta necessidade "Dormente", que talvez seja o meu trabalho de maior repercussão de público, inclusive. Ganhou vários prêmios, inclusive num Festival no Irã e teve cópias adquiridas para o acervo do Festival de Oberhausen e Moma.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Júlio Lellis



Júlio dirigiu diversos curtas e, atualmente, está realizando a montagem de um longa-metragem sobre a vida da escritora Nélida Piñon, numa produção hispânico-brasileira. "Nélida Piñon - O Atlântico e suas Correntes" conta a vida e obra de uma das mais importantes escritoras do mundo.

Qual é a importância histórica que o curta-metragem tem no cinema brasileiro?
Recebi do escritor Otávio Mello Alavarenga um livro intitulado "O Rosário de Minas", contando a história de sua família. O seu avô, Aristides Junqueira, cavaleiro de muitas viagens, precursor da hipnose e do cinema documentário em Minas, fez em 1909 alguns pequenos filmes de sua família e de vizinhos. Para nós do século XXI, são pequenos curtas. Tudo isto está desaparecido. Eu penso que tipo de história pode ter um país que não respeita e não vislumbra um Brasil com seu povo retratado em imagens de algum tipo. Penso que não há história se não há um arquivo. O Brasil não tem um órgão que seja que realmente cuide de sua cultura, das suas imagens, etc. O que temos está muito maltratado e sem verbas. Por isso, fica muito difícil colocar uma real importância histórica da linguagem do curta-metragem na cultura nacional. Não há formação real acadêmica ou histórica para a linguagem.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Deveria existir uma lei que obrigasse os canais abertos a passar um curta metragem, como era feito nos cinemas há tempos atrás. Os curta-metragistas deveriam abrir mão durante um tempo predeterminado de algum pagamento de seu trabalho para que o público se acostumasse com a linguagem. Já é muito importante o fato em si: o curta ser exibido, um grande avanço. Poderia ser inserido entre uma novela e outra. Sabemos que o Brasil é um dos países que mais produz curtas e os mesmos ficam restritos a cineclubes ou circulando entre amigos e alguns poucos sites direcionados para isso.

Por que os curtas não tem espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
As pessoas acreditam que os curtas são de má-qualidade. Isso perdura até hoje entre alguns segmentos da população, mas não podemos esquecer que as novas gerações não passaram por essa lei, portanto, não tem essa "mágoa antiga", por assim dizer. Podemos restabelecer isso. A duração de um curta talvez não movimente os donos da mídia a investir em divulgação, pois acham que é uma arte de pouco apelo. Talvez a solução seja juntar em uma sessão de cinema alguns curtas afins. tenho certeza que o público se interessaria. É uma questão de costume e divulgação. Não há uma política cultural para isso. Recentemente, na cidade de Congonhas do Campo, em MG, uma curta-metragista chamada Lucia Farinha fez um filme contando sobre uma lenda local e nem a própria cidade exibiu. O interesse do povo existe. O que não existe é algum interesse das distribuidoras e associações políticas em dar força a esta linguagem. Historicamente podemos atribuir isso também à grande poda assassina que foi feita na EMBRAFILME por políticos brasileiros movidos por interesse estrangeiro.

Denise Lopes, professora da Faculdade Estácio de Sá na área de cinema, tem uma tese sobre o assunto, versando sobre o que foi de real interesse político estrangeiro e brasileiro nessa grande maracutaia feita nos anos 80.

O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Sofri esse preconceito recentemente. Tenho 8 curtas de ficção, 3 curtas documentários (entre eles um sobre a atriz Léa Garcia e outro sobre a escritora Nélida Piñón que foi exibido na UNAN - Universidade do México quando a referida recebeu o prêmio honoris causa ) em meu currículo. Alguns colegas vieram falar comigo me felicitando por eu ter "realmente ingressado na carreira de cinema" por eu estar fazendo meu primeiro longa de ficção. Eu comentei do meu currículo de 5 anos de curtas ... Os tais colegas me responderam que isso não contava!!!???

Você já dirigiu vários curtas (‘A Família Ruiva - Onde Estará o Bebê Ruivo?’; ‘Broadway Off Broadway – Sobrevivendo’; ‘O Menino que Abraça Árvores’; etc.). Como é o seu processo de escolha destes trabalhos? Como é a composição do seu trabalho, etc.?
Sempre me chegam as histórias através de alguém próximo. Os amigos costumam me dizer que sou um contador de histórias, tanto minhas como as que me contam. Sou do interior de MG e gosto de contá-las através de imagens. A minha ida para o cinema foi através da escritora Nélida Piñón pois pensava na época dirigir um conto chamado "Disse Um Campônio à sua Amada". Tentei durante vários anos produzi-lo, sem sucesso. Mas não desisti, pois me sinto um desbravador de idéias. Esta história demandaria uma grande produção em todos os níveis por causa da magnitude da estrutura do conto, portanto, acabei adiando esta produção. A chance de realizar outros curtas vieram em seguida, me levando para um outro caminho.

Ouço as histórias, converso com meu sócios e colocamos tudo em forma de roteiro, já pensando em cenas e planos. "O Menino Que Abraçava Árvores" me foi contado por um dos meus sócios, Breno Pessurno (uma passagem da sua infância)e a delicadeza da narrativa me inspirou a criar esta fábula. "A Família Ruiva" foi uma idéia divertida de meu outro sócio, André Damin, na qual eu agreguei alguns personagens saídos da minha cidade, Conselheiro Lafaiete. "Talco Show" e "Princesas Desencantadas" são curta-metragens realizados em 2009.

Não tenho uma fórmula previamente planejada, mas a cada história que ouço sempre me vêm as imagens que gostaria de filmar. Procuro levar para as telas o que ouvi e o que vivi.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, claro! É uma história sobre o poeta Carlos Drummond de Andrade. Seria o encontro do poeta com Elke maravilha, a partir de um pequeno caso que me foi narrado por ela. O roteiro está pronto e estou atrás de locações e etc. Filmei um longa-metragem recentemente que está em fase de finalização, intitulado "Mea Culpa", com as participações de Elke Maravilha, Daniel Del Sarto e Cristina Prochaska. Foi um trabalho de junção de forças e talentos. Completamente sem patrocínio, juntamos artistas e equipe técnica que trabalharam em regime de cooperativa. Ou seja, como eu, existem muitos profissionais que acreditam haver uma saída para um trabalho independente. Mas isso só aconteceu por causa da minha experiência com os curta-metragens, portanto, para mim, não difere em esforço da criação de um longa, pois também é um trabalho árduo...É como estar na roça: cavando buracos na terra para poder plantar algo. Penso no cinema assim: como um homem do interior, um agricultor simples, que quer ver as plantas crescendo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

André Saddy



André começou a carreira no cinema na L.C. Barreto em 1996, onde atuou nas áreas de produção, captação, supervisão comercial e no lançamento de filmes. Desde 1999 trabalha no Canal Brasil, onde acumula as funções de gerente de marketing e de desenvolvimento de projetos. Também pelo Canal Brasil, foi produtor executivo do documentário Loki – Arnaldo Baptista (2008), de Paulo Henrique Fontenelle.

Qual é a importância histórica que o curta-metragem tem no cinema brasileiro?
O curta é a porta de entrada da maioria dos realizadores no cinema. Além de ser mais fácil de ser realizado, por ser uma produção menor do que um longa, é um formato que permite uma experimentação maior. Inclusive, na minha opinião, o caráter experimental é uma característica importantíssima do formato. Claro que os curtas "comerciais" tem sempre o seu espaço, por exemplo, quando se tem uma história convencional que pede uma produção mais curta. Por outro lado, pela maior facilidade de viabilização, o curta pode alimentar o exercício de fazer cinema. Quando falo em "experimentar" não quero dizer filmes difíceis, super cults, uso o termo mais no sentido de "arriscar". O curta permite mais riscos. Praticamente todo grande realizador brasileiro começou produzindo curtas, vários deles já exibidos aqui no Canal Brasil.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Mantendo os espaços já conquistados como a exibição em festivais, algumas sessões especiais de cinema, no próprio Canal Brasil (desejavelmente em outros canais também) mas principalmente ampliando o horizonte para as novas possibilidades oferecidas pelas evoluções tecnológicas. É importante que se desenvolva no público médio o hábito de ver filmes em curta metragem, e a internet já vem sendo um veículo importante neste sentido. Daqui a pouco, com o aumento do poder do consumidor para montar sua própria programação, o caminho para assistir um curta será tão simples como para ver um longa, seja na TV, no computador ou até no celular.

Outra questão é que o formato permite que o filme seja assistido na integra em um curto espaço de tempo. Adoraria ver mais espaço para curtas no cinema mas na verdade acredito que o curta será cada vez mais visto na TV, na internet, no celular, etc. Se por um lado perde-se muito na qualidade por outro amplia-se o horizonte de potencial consumidores.

Por que os curtas não tem espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Imagino que pelo fato de não estarem disponíveis para o grande público. Exibições em festivais, na internet ou no Canal Brasil não parecem sensibilizar estes veículos.

O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Não acredito, tanto que a repercussão da exibição de bons filmes em festivais é sempre muito boa entre os próprios cineastas.

Você já participou de produção de curtas (‘A Incrível História da Mulher que Mudou de Cor’, etc. pela sua produtora ‘Movimento Filmes’) Pensa em dirigir um curta futuramente?
Penso sim em produzir outros curtas, dirigir não. Na Movimento Filmes temos esta parceria que funciona muito bem, o Marcelo Santiago dirige e eu produzo. É aquela velha história do papel do produtor. Meu grande barato quando penso em produzir é transformar uma idéia, um projeto, em realidade. Como dividimos as funções criativas (roteiro, locações, elenco, etc), me sinto completamente satisfeito produzindo. Temos um outro roteiro de uma comédia, uma sátira das pornochanchadas que uma hora dessas vamos acabar produzindo. Na guerrilha.

Quais são os novos projetos do Canal Brasil para o curta-metragem?
Um breve resumo das nossas ações de curtas:

Curta na tela (programa sobre curtas) :
2a às 18h
2a, 5a e 6a às 15h30
3a, 4a e 5a às 20h
3a às 21h
6a, sáb e dom às 04h30
Sáb 20h+11h30
São exibidos: 10 curtas por dia, sendo 2 na faixa das 20h

Maratona Curta na tela:
Sáb às 15h e domingo às 10h - são exibidos 8 curtas por sessão

Mix Brasil e Anima Mundi
Não estão na grade atual, mas são geralmente 13 episódios com 2 ou 3 curtas por dia.

Já foram exibidos 960 curtas no Canal Brasil.

A grande novidade deste ano é no Prêmio Aquisição Canal Brasil. O valor passou para R$ 15 mil por festival (como contrapartida, durante o período de licenciamento o filme será exibido, sem exclusividade, no site do canal).

Os filmes vencedores do Prêmio Aquisição concorrem no ano seguinte a um prêmio de R$ 50 mil.