BIA
SEIDL
Atriz
Você
atuou no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.
Como e por quem recebeu o convite para atuar nesse filme? Como foi a
experiência?
Era
apenas uma cena, na qual eu fazia a Virgem Maria. Poder representar a mãe de
Jesus foi realmente muito emocionante.
Que
representava, naquele período, atuar em um filme com Os Trapalhões, que eram
certeza de sucesso de bilheteria?
Tinha
esse sonho como atriz. Estar ao lado deles sempre significou uma espécie de
graduação na carreira.
Esse
foi o primeiro filme após a reconciliação do quarteto, que havia se separado em
1983. Como você viu esse reencontro? Havia algum resquício da briga? Como foi o
seu contato com o quarteto (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias)?
Foi
maravilhoso em todos os sentidos, poder conhecê-los e sentir como eram amorosos
e simples. Uma aula de comportamento profissional e generosidade.
Logo
depois, você foi novamente convidada a trabalhar com o quarteto. Dessa vez em Os Fantasmas Trapalhões.
Ser
uma das mocinhas dos filmes deles era selo de garantia. Quando recebi a
ligação, mal pude acreditar!
Quais
as suas recordações desse trabalho?
Muita
alegria, risadas, carinho e aprendizado.
Nesse
filme o quarteto reedita uma parceria de sucesso com o cineasta J.B.Tanko. Quais
as lembranças de trabalho com esse diretor?
Como
todo diretor deve ser: rígido e amoroso. E, pra mim, um querido!
Por
que, na sua visão, os críticos e a Academia rejeitam os filmes produzidos e estrelados
pelos Trapalhões?
Por
puro preconceito e ignorância.
Como
classifica o cinema feito pelos Trapalhões?
Comédia
da melhor categoria, poesia em sua essência.
Gostaria
que contasse alguma curiosidade ou fato que tenha presenciado como testemunha
ocular.
Apenas
posso dizer que me sinto agraciada pela oportunidade que tive. Comecei minha
carreira trabalhando com grandes atores e Os
Trapalhões têm lugar de honra no meu coração.