EDITORIAL
Quem é ele?
Ele é sério e não sorri com os lábios, mas sorri com os olhos. É escritor, roteirista, pintor, sério e compenetrado em tudo que faz. Consegue escrever um livro em 24 horas, não se esquece dos deslizes das pessoas que o cercaram ao longo da vida, mas sabe desculpar sem mágoas. Ainda usa sua velha máquina para escrever seus textos e não cede à tecnologia. Diga poucas palavras e ele conseguirá pensar como você.
Começou a trabalhar aos 13 anos de idade, e aos 15, viu sua primeira história ser publicada. Já escreveu mais de 1.400 livros e introduziu o terror no Brasil. Ficou conhecido nacionalmente quando organizou na cidade de Ribeirão Preto um festival que homenageava Charles Chaplin, que por sua vez, tomou conhecimento e agradeceu a homenagem.
Ele é Rubens Francisco Lucchetti. Bom seria se todas as pessoas, independentemente de gostarem ou não de histórias de terror, tivessem a oportunidade de conhecer este que é um dos maiores roteiristas que o Brasil já teve. Para ele, no entanto, foi uma surpresa porque poucos sabem ou se interessam em saber o quanto ele tem para ensinar: e quando se interessam, param no meio do caminho.
Hoje, temos a certeza de que concluímos nosso curso de Jornalismo mais enriquecidos com o tema desenvolvido, tendo como base, a figura de Lucchetti e centrando o foco na participação dele para o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão.
É impossível responder quem ele é em apenas poucas linhas, mas neste jornal, será possível saber mais sobre a vida e a obra deste homem enigmático, que tanto contribuiu e ainda contribui para a cultura brasileira.