domingo, 1 de outubro de 2017

Os Trapalhões: Eliana Ovalle


Eliana Ovalle
Atriz


Como surgiu o convite para trabalhar no programa dos Trapalhões?
Ao chegar de Paris, conheci, através da estilista Guta Teixeira, a Guta Matos, diretora de elenco da TV Globo. E ela me indicou para atuar na peça Não me Venhas com Indiretas”, no teatro Rival dirigida por Francisco Moreno, diretor presidente do Retiro dos Artistas. Surgiram, então, vários convites. E participei, durante uns quatro anos, dos humorísticos da Globo: Os Trapalhões e Chico Anysio Show.

Antes de iniciar essa parceria profissional com Os Trapalhões, você já acompanhava o programa e os seus filmes?Sinceramente, não. Morava no exterior.

Quais as suas principais recordações dos bastidores desse período de trabalho (quase quatro anos)?
As gravações eram no Teatro Fênix, no Jardim Botânico. Época maravilhosa! Era muito divertido, sem fofocas. Todo mundo era amigo.

Como era o seu contato com o quarteto (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias)?
De camaradagem e muito profissional.

Apesar da longa parceria que você firmou com o quarteto, nunca surgiu convite ou oportunidade de trabalhar também no cinema com eles?
Fiz, sim, uma participação pequena em um filme.

Tião Macalé era considerado o quinto Trapalhão. Quais as lembranças dele?
Gente finíssima!

Quais as suas lembranças de Carlos Kurt?
Não tive muito contato com ele. Mas ele passava muita seriedade profissional.

Que representava, naquele período, trabalhar com Os Trapalhões?
Eu amava trabalhar com eles, pois a visibilidade era boa e era mais que divertido.

Quem era o maior comediante do grupo?
Os quatro. A integração dos quatro era que fazia toda a diferença.

Quais as suas lembranças de:

Renato Aragão
A gente tinha certeza de que ele amava o que fazia.

Dedé Santana
Alguém carismático.

Zacarias
Um fofo!!

Mussum
Muito querido!

Roberto Guilherme
Muito legal.