Eliana
Ovalle
Atriz
Como
surgiu o convite para trabalhar no programa dos Trapalhões?
Ao
chegar de Paris, conheci, através da estilista Guta Teixeira, a Guta Matos,
diretora de elenco da TV Globo. E ela me indicou para atuar na peça Não me Venhas com Indiretas”, no
teatro Rival dirigida por Francisco Moreno, diretor presidente do Retiro dos
Artistas. Surgiram, então, vários convites. E participei, durante uns quatro
anos, dos humorísticos da Globo: Os
Trapalhões e Chico
Anysio Show.
Antes
de iniciar essa parceria profissional com Os Trapalhões, você
já acompanhava o programa e os seus filmes?Sinceramente,
não. Morava no exterior.
Quais
as suas principais recordações dos bastidores desse período de trabalho (quase
quatro anos)?
As
gravações eram no Teatro Fênix, no Jardim Botânico. Época maravilhosa! Era
muito divertido, sem fofocas. Todo mundo era amigo.
Como
era o seu contato com o quarteto (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias)?
De
camaradagem e muito profissional.
Apesar
da longa parceria que você firmou com o quarteto, nunca surgiu convite ou
oportunidade de trabalhar também no cinema com eles?
Fiz,
sim, uma participação pequena em um filme.
Tião
Macalé era considerado o quinto Trapalhão.
Quais as lembranças dele?
Gente
finíssima!
Quais
as suas lembranças de Carlos Kurt?
Não
tive muito contato com ele. Mas ele passava muita seriedade profissional.
Que
representava, naquele período, trabalhar com Os Trapalhões?
Eu
amava trabalhar com eles, pois a visibilidade era boa e era mais que divertido.
Quem
era o maior comediante do grupo?
Os
quatro. A integração dos quatro era que fazia toda a diferença.
Quais
as suas lembranças de:
Renato
Aragão
A
gente tinha certeza de que ele amava o que fazia.
Dedé
Santana
Alguém
carismático.
Zacarias
Um
fofo!!
Mussum
Muito
querido!
Roberto
Guilherme
Muito legal.