segunda-feira, 23 de junho de 2014

Conrado Sardinha

 
Ator. Formado pela Escola Wolf Maya. Integrante do renomado ‘Grupo Tapa’.
 
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Aceito fazer curta-metragem por vários motivos, dentre eles, por ser belíssimo o exercício do cinema, independente do tamanho do filme e também por acreditar no projeto, no roteiro.
 
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Porque o curta realmente não é visto como produto final, e sim como um exercício. Parece difícil as pessoas entenderem que o curta é simplesmente uma linguagem diferente, mais uma forma de expressão, nem melhor nem pior, mas bem diferente, e que por isso merecia sim um espaço em todas as mídias.
 
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não saberia lhe dizer, assim de forma tão rápida. Trata-se de um assunto bem importante, mas acredito que por gêneros, temas, algo assim.
 
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Sem dúvida é possível, e seria muito bom, porque ai sim fortaleceria a linguagem
 
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Eu acredito que sim, vejo que no fundo o que todos querem, é partir para longa-metragem. Porque é o que traz o reconhecimento dentro dessa nossa realidade.
 
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Eu gostaria muito sim, quem sabe um dia!