sábado, 6 de outubro de 2012

Daniel Alvim

Seu trabalho tem se destacado desde a estréia nas Companhias Teatrais Bendita Trupe e Pessoal do Faroeste onde atuou e produziu “Os Collegas”. Seu mais recente trabalho no cinema foi em Reis e Ratos, com direção de Mauro Lima.
 
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Normalmente bons roteiros. Acho que temos ótimos roteiristas.
 
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
É falta de espaço mesmo. Falta de uma política cultural. 
 
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Sempre antes de um longa, exibição em lugares alternativos. 
 
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Acho que sim. É possível sim. Acho que os curtas conseguem ser produzidos devido ao empenho e persistência de cineastas além do orçamento. Que é sempre mais baixo que um longa, evidentemente.
 
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Acho que não. Seria uma bobagem. Estamos falando de cinema não?! Curta, longa ou média. É sempre difícil produzir arte no Brasil.
 
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Tenho dois curtas. Um deles vou rodar no final desse ano