segunda-feira, 8 de junho de 2015

Juliana Araripe


Atriz. Atuou na telenovela “Em Família”, da Rede Globo de Televisão.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Fiz pouquíssimos curtas... Como dinheiro normalmente não é o caso, faço quando acredito ser uma coisa bacana, com roteiro bom.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Como disse, não fiz muitos curtas, mas acho essencial em qualquer tipo de arte, a galera se juntar e fazer. Quem é artista, não pode ficar esperando alguém bater na porta e fazer um convite.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei, essa pergunta é muito complexa e eu teria que conhecer melhor o mercado para dar uma resposta coerente.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não sei muito bem... Precisaria ter mais festivais, a distribuição deveria ser em canais como o Netflix e no ITunes, com preço barato, ou alguns canais patrocinados no Youtube...

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que qualquer trabalho artístico é uma experimentação de alguma forma, porque na arte não existe matemática e nunca sabemos o que vai acontecer.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Talvez? Artisticamente pode ser um exercício, ou se o curta for premiado em algum festival... Mas o trampolim para qualquer coisa é o trabalho e a sorte.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se tivesse receita todo mundo conseguia. Acho que temos que investir na formação de bons contadores de historias: roteiristas e diretores.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Nunca pensei. Estou envolvida nos meus projetos de teatro e formatando um programa de TV junto com a minha sócia, Camila Raffanti.