sexta-feira, 3 de abril de 2015

Antônia Fontenelle


Atriz. Atuou no filme ‘Assalto ao Banco Central’.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Só fiz dois curtas-metragens até hoje, gostaria de fazer mais.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
O primeiro com direção da Cininha de Paula, foi a conclusão de um curso de TV que eu fiz com ela, o outro, chamado ‘Interrupção’, fiz com um amigo na época recém formado em cinema. Anderson Correa, fazer cinema é sempre uma delicia.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não acho isso, claro que não tem o mesmo impacto que atinge um longa-metragem, mas quando o produto como um todo é bom, tem o seu espaço sim.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que os produtores de curta-metragem deveriam negociar com os grandes exibidores a mostra dos seus filmes como bônus antes de exibir os longas, é assim que a Disney Pixar faz, o público ia adorar, se o curta for bom, claro.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Não, quando a gente quer experimentar, não existe nenhuma plataforma proibida

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Acredito que sim, porém não necessário, mas tenho que concordar que é uma forma mais fácil de se exercitar.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Muita garra, perseverança, jogo de cintura, ética, bom argumento, bom roteiro, boa ficha técnica...

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não, hoje penso que dirigir não é muito minha praia, já produzo, atuo, escrevo argumentos, está bom né? Risos.