sábado, 7 de março de 2015

Fernando Severo


Editor, roteirista e cineasta. ‘Paisagem de Meninos’, é um curta-metragem de sua autoria.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Saber que posso contribuir artisticamente em um projeto no qual acredito.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Minha experiência é muito variada, já produzi autoralmente com pouquíssimos recursos e já trabalhei em grandes produções, com muitos recursos.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Porque não tem circulação comercial e nas raras vezes que atingem o circuito cinematográfico geralmente tem um público limitado.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
O público de cinemas não tem o hábito de ver curtas, e isso é difícil de mudar. A TV a cabo e a internet são meios mais eficazes de se atingir maior público.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Geralmente por não ter compromisso com retorno de investimento, o curta é propício para experimentação, mas essa não é a linha seguida por boa parte dos realizadores.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Pode se tornar, se o diretor demonstra talento e capacidade de realização. Mas nem todos estão focados em passar para o longa.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não existe receita, precisa de uma combinação de garra, persistência e uma boa dose de sorte.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sempre.