quinta-feira, 19 de março de 2015

Otavio Cury


Cineasta. Sócio da produtora ‘Outros Filmes. É dele os filmes ‘Um Samba para São Mateus’; ‘Expedicionários’; ‘Cosmópolis’; ‘Urban-Age South America’ e; ‘São Paulo, Redes e Lugares’.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Dirigi alguns curtas documentários, todos relacionados a personagens ou situações da cidade de São Paulo.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que os festivais de curtas são importantes. E também sessões regulares em cinemas, como já houve o ‘Curta as 6’ ou como o MIS tem feito ultimamente.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim, o curta-metragem permite a experimentação, é um formato adequado para isso.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
O curta pode ser um trampolim para um longa, no sentido de se experimentar algo em uma escala menor, seja personagem, ou a própria narrativa, para depois leva-la a um estágio mais complexo, que é o longa.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Tenho alguns roteiros escritos, mas no momento não estou produzindo nenhum. Espero que em algum momento eles saiam do papel.