domingo, 1 de março de 2015

Léo Stefanini


Diretor teatral. Fez sua estreia na direção da peça ‘O Pedido de Casamento’.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Embora algumas produções tenham até uma verba legal para os atores, normalmente o que me atrai é a qualidade artística. Roteiro e profissionalismo da equipe são os principais atributos.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Já fiz diversos curtas. Alguns bem simples, com cena única, outros mais complexos, com efeitos especiais, locações etc. Como disse anteriormente, o que interessa é o profissionalismo, o compromisso com o resultado.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Se você pensar bem, há outros temas também importantes que não tem espaço. A arte paulistana em geral não é bem tratada pelos jornais e revistas. A postura dos veículos é arrogante, irresponsável e ignorante. Digo isso com  a autoridade de quem é também formado em jornalismo e trabalhou na área.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Promoção de eventos bem organizados.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
É um deles. Evidentemente não é o único. Tenho um pouco de receio desta expressão “liberdade para experimentação”. Curta, longa, teatro, artes plásticas, etc, devem comunicar-se com o público.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Acho um caminho natural.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Sinceramente, não tenho a menor ideia.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, já tenho um roteiro. Recebeu vários tratamentos e agora estamos chegando no que idealizo. Já tenho também a locação. Será minha primeira direção. Estou trabalhando nele há uns três anos! Deverá ser filmado em breve. Assim que souber responder a pergunta anterior.