Ator, diretor e dramaturgo. Ele
iniciou os estudos nessa área, no ano de 1980, tendo se graduado em diversos
cursos de interpretação. Atuou no
curta-metragem ‘O Livro de Jó’.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Bem, além
da cerveja... tá ai uma coisa que eu não sei muito bem: dinheiro não se ganha,
não pego mais ninguém, etc...
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Do
caralho! Tem uns que enchem o saco, querem ensinar sem terem aprendido, mas eu
gosto.
As vezes
tropeço com uma galera legal, o pessoal da produtora Exotique Filmes e Insane
Mind Films mandam bem, gostei dos últimos trabalhos que fiz por lá!
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Esta ai
uma resposta que acho que você vai ter pela primeira vez: tem muita bosta por
ai, no entanto algumas pérolas também. Quem tem dinheiro manda porque quer mais
dinheiro, simples não?
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Penso que
devemos fugir de fórmulas, mas é legal dar uma olhada nos movimentos que levam
público, posso citar o simpático Festival Art Déco de Cinema em São Paulo.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
É o que
deveria ser para adquirir repertório, raras vezes isso acontece. Por isso
admiro diretores não egocêntricos, mas esse é o caminho.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
De jeito
nenhum, tem uma tonelada de diretores que fazem longas e jamais fizeram curta-metragem
e outros que já tem seus atores escolhidos.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Mais uma?
Anotai ai:
2 ovos
3
colheres de chá de margarina
1 colher
de fermento
1 pai
banqueiro ou empresário de multinacional, político, ...
2 ovos e
1 gomo de
linguiça curada
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, já
dirigi um curta e estou pra fazer um segundo.