Atriz. Ganhou o prêmio de melhor atriz
no Festival de Cinema do Recife e no cine Ceará, por seu desempenho no filme
"Domésticas", direção Fernando Meirelles e Nando Olival. Também atua
nos filmes "Gonzaga de Pai pra Filho", direção de Breno Silveira,
"Espertices e Valenturas", direção de Luiz Henrique Rios, "Onde
Está a Felicidade?", direção de Carlos Alberto Riccelli, "O Contador
de Historia", de Luiz Villaça, e "Cidade de Deus", de Fernando
Meirelles. Na televisão, entre outros trabalhos, destacam-se:
"Mothern" (GNT), "Retrato Falado", "Ciranda de
Pedra", "Por Toda a Minha Vida - Cartola", "Som e
Fúria" e "Cheias de Charme", todos na Rede Globo. Atualmente
pode ser vista na telenovela ‘Chiquititas’, no SBT.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Bom, primeiro o fato de adorar a linguagem, o roteiro e a oportunidade de se
experimentar.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Gostei
do que fiz, na verdade fiz pouco, geralmente os curtas são feitos entre amigos
por conta de orçamento e são poucas as produções que conseguem uma estrutura
maior.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho
que falta divulgação embora haja festivais, e mostras, mas é pouco para atrair
público, e os investidores que geralmente pensam em retorno; consequentemente
sem investimento, sem divulgação, sem mídia, o curta-metragem não é visto
comercialmente.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acredito
que deveria se exibido no cinema como acontece com a propaganda dos filmes que
estão para entrar em cartaz, também colocar em outros espaços mais
alternativos, me lembro que há alguns anos atrás tinha exibição de curta no
muro do cemitério de Pinheiros as pessoas ficavam em frente de um bar o ‘Ó do
Borogodó’ e os filmes passando no muro era ótimo, tem também hoje um movimento
na Rua Augusta, o cinema na laje, acho interessante e que atrairia um publico
maior.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem
duvida que sim, tem-se uma liberdade maior de criação.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não
sei, acredito que todo cineasta, que se dedica aos curtas tenham vontade de se
experimentar em um longa, é um caminho natural.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Tem
receita? Acho que não, talvez persistência.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Nunca pensei nisso, nem sei se saberia fazer, prefiro
atuar.