quinta-feira, 19 de março de 2015

Olivia Araújo


Atriz. Ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema do Recife e no cine Ceará, por seu desempenho no filme "Domésticas", direção Fernando Meirelles e Nando Olival. Também atua nos filmes "Gonzaga de Pai pra Filho", direção de Breno Silveira, "Espertices e Valenturas", direção de Luiz Henrique Rios, "Onde Está a Felicidade?", direção de Carlos Alberto Riccelli, "O Contador de Historia", de Luiz Villaça, e "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles. Na televisão, entre outros trabalhos, destacam-se: "Mothern" (GNT), "Retrato Falado", "Ciranda de Pedra", "Por Toda a Minha Vida - Cartola", "Som e Fúria" e "Cheias de Charme", todos na Rede Globo. Atualmente pode ser vista na telenovela ‘Chiquititas’, no SBT.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Bom, primeiro o fato de adorar a linguagem, o roteiro e a oportunidade de se experimentar.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Gostei do que fiz, na verdade fiz pouco, geralmente os curtas são feitos entre amigos por conta de orçamento e são poucas as produções que conseguem uma estrutura maior.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho que falta divulgação embora haja festivais, e mostras, mas é pouco para atrair público, e os investidores que geralmente pensam em retorno; consequentemente sem investimento, sem divulgação, sem mídia, o curta-metragem não é visto comercialmente.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acredito que deveria se exibido no cinema como acontece com a propaganda dos filmes que estão para entrar em cartaz, também colocar em outros espaços mais alternativos, me lembro que há alguns anos atrás tinha exibição de curta no muro do cemitério de Pinheiros as pessoas ficavam em frente de um bar o ‘Ó do Borogodó’ e os filmes passando no muro era ótimo, tem também hoje um movimento na Rua Augusta, o cinema na laje, acho interessante e que atrairia um publico maior.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem duvida que sim, tem-se uma liberdade maior de criação.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não sei, acredito que todo cineasta, que se dedica aos curtas tenham vontade de se experimentar em um longa, é um caminho natural.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Tem receita? Acho que não, talvez persistência.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Nunca pensei nisso, nem sei se saberia fazer, prefiro atuar.