terça-feira, 10 de março de 2015

Guilherme Magon


Ator. Estreia no cinema, em 2008, no filme "Rinha", com roteiro e direção de Marcelo Galvão. Em 2011, participa da montagem brasileira do musical "Mamma Mia!". Em 2013, é convidado para atuar na peça "Tribos", texto da inglesa Nina Raine, com direção de Ulysses Cruz, contracenando com Antonio Fagundes.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A qualidade do roteiro e dos profissionais. Depois procuro entender se a produção é legal, independente do dinheiro envolvido.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Os primeiros curtas que eu fiz foi com uma galera da minha geração, então todo mundo estava aprendendo. Isso foi interessante porque a gente acaba aprendendo um com o outro. Além de terem sido as minhas primeiras experiências com câmera. Recentemente produzi e atuei num curta que será lançado ainda neste ano, dessa vez, com mais experiência, pude explorar mais o lado experimental que os curtas nos permitem.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Entre muitos fatores, acho que falta incentivo de todos os lados. É preciso entender que investir na produção de curtas é investir na oxigenação da produção artística e dos novos talentos. Acho que se a qualidade e as novidades aumentarem, o impacto no mercado será maior e chamaremos mais atenção.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que o ideal é que os curtas cheguem de fato no publico, não só na elite cultural. E acho que não é só a grana e as salas de cinema que faltam. Tem que arriscar em novas formas de divulgação off e online.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem dúvida é um dos grandes campos de experimentação audiovisual.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Nem sempre, isso é muito relativo. Sorte também é um dos fatores, a gente não pode negar.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se alguém tiver uma prontinha me passe!! (risos) Preciso ganhar mais experiência pra responder isso.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, me imagino envolvido na direção de atuação primeiro, como um coach. Mas quero partir pra direção logo depois.