Ator.
Estreia no cinema,
em 2008, no filme "Rinha", com roteiro e direção de Marcelo Galvão. Em
2011, participa da montagem brasileira do musical "Mamma Mia!". Em
2013, é convidado para atuar na peça "Tribos", texto da inglesa Nina
Raine, com direção de Ulysses Cruz, contracenando com Antonio Fagundes.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A
qualidade do roteiro e dos profissionais. Depois procuro entender se a produção
é legal, independente do dinheiro envolvido.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Os
primeiros curtas que eu fiz foi com uma galera da minha geração, então todo
mundo estava aprendendo. Isso foi interessante porque a gente acaba aprendendo
um com o outro. Além de terem sido as minhas primeiras experiências com câmera.
Recentemente produzi e atuei num curta que será lançado ainda neste ano, dessa
vez, com mais experiência, pude explorar mais o lado experimental que os curtas
nos permitem.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Entre
muitos fatores, acho que falta incentivo de todos os lados. É preciso entender
que investir na produção de curtas é investir na oxigenação da produção artística
e dos novos talentos. Acho que se a qualidade e as novidades aumentarem, o
impacto no mercado será maior e chamaremos mais atenção.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que
o ideal é que os curtas cheguem de fato no publico, não só na elite cultural. E
acho que não é só a grana e as salas de cinema que faltam. Tem que arriscar em
novas formas de divulgação off e online.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem
dúvida é um dos grandes campos de experimentação audiovisual.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Nem
sempre, isso é muito relativo. Sorte também é um dos fatores, a gente não pode
negar.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se alguém
tiver uma prontinha me passe!! (risos) Preciso ganhar mais experiência pra
responder isso.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, me
imagino envolvido na direção de atuação primeiro, como um coach. Mas quero
partir pra direção logo depois.