Atriz. No cinema atuou em ‘O Amigo Dunor’; ‘O Caso Morel’; ‘O Guerreiro Didi e a Ninja Lili’ e ‘Big Shit’.
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
É cinema!!
Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em
curta-metragem.
Fiz apenas três curtas. O primeiro deles rodado em 35mm. Cinema puro! Os
outros dois já em HD. É uma experiência completamente diferente. Nos dá muito
mais possibilidade de ousar, arriscar, experimentar. Mas não tem a mesma
magia...
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da
mídia em geral?
Provavelmente pela falta de espaço para exibição nos cinemas.
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais
público?
Acho que seria muito simpático se antes de cada filme houvesse a
exibição de um curta-metragem nacional. Poderia se estipular um limite de tempo
para esses curtas para que as sessões não ficassem muito longas.
O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que sim! Principalmente nesta era digital. Hoje temos equipamentos
de ponta que viabilizam produzir, filmar e finalizar um curta de forma
praticamente caseira com muita qualidade. Essa facilidade nos possibilita
produzir mais, e consequentemente, experimentar mais.
O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Imagino que quem queira fazer um longa-metragem comece com um curta, ou
um documentário para ganhar experiência... Neste sentido sim, seria um
trampolim.
Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Muita força de vontade e um certo lobby!!
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Gosto mesmo é de atuar. Mas em casa eu edito
algumas coisas e gosto muito de fotografia. Talvez um dia, em parceria com
alguém. A ideia de dividir uma direção é simpática!