domingo, 1 de fevereiro de 2015

Loló Névves


Atriz. Atuou nos espetáculos ‘Me engana que eu gosto’ e ‘Que papel miserável’.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O texto tem que valer a pena, ter conteúdo.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Na verdade fiz um curta e achei super legal, apesar da pouca valorização, o que mais gostei é que a mensagem te que ser rápida, em um curta-metragem, você tem que ser objetivo justamente pela falta de tempo pra se contar uma historia, fica muito mais interessante.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Isso é um problema antigo, e a mídia em vez de ver a versatilidade dos curtas, acham que não tem tanto valor como os longas, quem tem que mudar essa visão na minha opinião , são os próprios diretores de cinema, sendo ele diretor de curtas ou longas-metragens.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que a solução seria passar curtas antes de qualquer longa que esteja em cartaz, assim o próprio publico começaria a valorizar e a entender a importância dos curtas-metragens no cinema como um todo.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Com certeza. O curta-metragem te dá as possibilidades que um longa-metragem não permite, que é a experimentação, mostrar outros lados do cinema, sair do convencional, o legal do curta é isso.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sim, acho que o curta te impulsiona a querer fazer um longa-metragem. Vira um vício.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Ter um bom roteiro, buscar um ótimo diretor e elenco, e principalmente ter parceiros da empresa privada para bancar os custos, e mesmo assim isso não é garantia de ter sucesso mas sem isso com certeza você não vence no mercado.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, e espero que seja muito em breve.