Ator. Atuou nos filmes ‘Minha Mãe é
uma Peça: O Filme’ e ‘Faroeste
Caboclo’. Em
curta-metragem, atuou em ‘Sorria! Você Está Sendo Filmado’.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Um bom roteiro, uma boa equipe, um personagem
instigante.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz poucos curtas... todos de caráter experimental,
com amigos estudantes de cinema. As experiências foram ótimas, me serviram de
escola. No Brasil a forma de aprender a fazer cinema é fazendo, tentando,
experimentando.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei. Talvez por que o mercado de curtas ainda
tenha poucas oportunidades de ascensão, exibição, produção.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Como acontece no Festival do rio é uma boa opção: os
curtas serem apresentados antes dos longas-metragens. E, claro, a popularização
dos Festivais de Curtas, abertura de outros novos, etc.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que a liberdade de experimentação independe do
fato de ser uma produção de curta ou longa. A experimentação deve haver sempre,
senão perdemos o novo, o respiro, a graça.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não necessariamente. Podemos ter profissionais
interessados em produzir apenas curtas, enquanto outros possam se utilizar do
curta como escola para futuramente fazer um longa. Nesse caso, tamanho não é
documento.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se ela existisse estaríamos alguns passos a frente.
Mas costumo dizer que a receita mais eficaz para a qualidade de qualquer
trabalho é a soma de acertos. Uma equipe onde todos os núcleos são eficazes e
trabalham de forma comprometida, se complementando entre si.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Por que não? Eu quase fiz faculdade de cinema. Mas
antes quero dirigir teatro.