sábado, 7 de fevereiro de 2015

Rodrigo Pandolfo


Ator. Atuou nos filmes ‘Minha Mãe é uma Peça: O Filme e ‘Faroeste Caboclo. Em curta-metragem, atuou em ‘Sorria! Você Está Sendo Filmado’.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Um bom roteiro, uma boa equipe, um personagem instigante.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz poucos curtas... todos de caráter experimental, com amigos estudantes de cinema. As experiências foram ótimas, me serviram de escola. No Brasil a forma de aprender a fazer cinema é fazendo, tentando, experimentando.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei. Talvez por que o mercado de curtas ainda tenha poucas oportunidades de ascensão, exibição, produção.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Como acontece no Festival do rio é uma boa opção: os curtas serem apresentados antes dos longas-metragens. E, claro, a popularização dos Festivais de Curtas, abertura de outros novos, etc.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que a liberdade de experimentação independe do fato de ser uma produção de curta ou longa. A experimentação deve haver sempre, senão perdemos o novo, o respiro, a graça.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não necessariamente. Podemos ter profissionais interessados em produzir apenas curtas, enquanto outros possam se utilizar do curta como escola para futuramente fazer um longa. Nesse caso, tamanho não é documento.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se ela existisse estaríamos alguns passos a frente. Mas costumo dizer que a receita mais eficaz para a qualidade de qualquer trabalho é a soma de acertos. Uma equipe onde todos os núcleos são eficazes e trabalham de forma comprometida, se complementando entre si.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Por que não? Eu quase fiz faculdade de cinema. Mas antes quero dirigir teatro.